This is just the online diary of a Portuguese girl living abroad! Disclaimer: all views and posts are just thoughts and feelings, this is like a diary. Comments are encouraged, but judgments not so much.
Tuesday, December 30, 2008
Tuesday, December 23, 2008
Monday, December 22, 2008
22.12.2008
E eis que não estou na praia...
_____________________________________________________________
A campainha tocou uma vez. Não devia ser o carteiro, porque é do senso comum que o carteiro toca duas vezes. A boa disposição que reinou desde manhã deu-lhe o impulso para saltitar até à porta, nas suas botas de menina de liceu.
E lá estava aquela voz. Que trouxe consigo o sorriso que se ouve e a boa disposição que se contagia. E olharam-se por longos minutos, com os sorrisos estampados no rosto a gravar na memória aquele momento. Apenas se estavam a desenhar os contornos das vozes, a ver o enquadramento que havia. E tudo batia certo e encaixava. E continuava aquele momento encantado. Sem constrangimentos ou receios. Era ele. Era ela. Eram amigos.
E o abraço sentido, carinhoso, forte. "São as tuas botas de esquimó?" "-São tão lindas não são?". O sorriso não saiu mais. Colou-se com super cola e não tem intenção de sair.
E ele teve de ser partilhado. Porque não era só dela aquela visita. E fê-lo. Sem problemas ou ciúmes. Porque os abraços eram sentidos e eram só dela.
E a despedida impôs-se. E a vontade de a adiar estava estampada nos dois sorrisos. E aquele abraço e aquele beijo falaram por tudo o que não tinha sido dito e que ficara apenas a pairar.
E ela soube naquele instante que era possível voltar a confiar. E que ainda tinha dentro de si borboletas que podiam voar. E que aquele toque e aquele momento iam ficar sempre gravado dentro de si como um ponto de viragem.
_____________________________________________________________
A campainha tocou uma vez. Não devia ser o carteiro, porque é do senso comum que o carteiro toca duas vezes. A boa disposição que reinou desde manhã deu-lhe o impulso para saltitar até à porta, nas suas botas de menina de liceu.
E lá estava aquela voz. Que trouxe consigo o sorriso que se ouve e a boa disposição que se contagia. E olharam-se por longos minutos, com os sorrisos estampados no rosto a gravar na memória aquele momento. Apenas se estavam a desenhar os contornos das vozes, a ver o enquadramento que havia. E tudo batia certo e encaixava. E continuava aquele momento encantado. Sem constrangimentos ou receios. Era ele. Era ela. Eram amigos.
E o abraço sentido, carinhoso, forte. "São as tuas botas de esquimó?" "-São tão lindas não são?". O sorriso não saiu mais. Colou-se com super cola e não tem intenção de sair.
E ele teve de ser partilhado. Porque não era só dela aquela visita. E fê-lo. Sem problemas ou ciúmes. Porque os abraços eram sentidos e eram só dela.
E a despedida impôs-se. E a vontade de a adiar estava estampada nos dois sorrisos. E aquele abraço e aquele beijo falaram por tudo o que não tinha sido dito e que ficara apenas a pairar.
E ela soube naquele instante que era possível voltar a confiar. E que ainda tinha dentro de si borboletas que podiam voar. E que aquele toque e aquele momento iam ficar sempre gravado dentro de si como um ponto de viragem.
Thursday, November 27, 2008
Pretending
Most of my life is spent pretending...
For example, as I write I pretend I can write or talk in english... but I promised I would write a post in english, so here goes...
As I was saying, I pretend to live, I pretend to work… sometimes I pretend to care… Today I did it with someone who really needed. You know when you just feel that someone needs to talk? Today I didn’t felt it. But that woman just needed to say what was going on in her soul. She was sad. She was home sick. And no one seemed to care or listen to her. So I did. And she took it out of her system… into mine, but that’s just a detail.
I don’t think I could go abroad for long. Or during holydays, birthday, or any special dates… How could I possibly miss my niece’s birthday, for example? And there are loads of people around us that do it searching for a better live. And they suffer in silence.
Today I really felt sorry for that Brazilian woman that was going to spend Christmas alone…
For example, as I write I pretend I can write or talk in english... but I promised I would write a post in english, so here goes...
As I was saying, I pretend to live, I pretend to work… sometimes I pretend to care… Today I did it with someone who really needed. You know when you just feel that someone needs to talk? Today I didn’t felt it. But that woman just needed to say what was going on in her soul. She was sad. She was home sick. And no one seemed to care or listen to her. So I did. And she took it out of her system… into mine, but that’s just a detail.
I don’t think I could go abroad for long. Or during holydays, birthday, or any special dates… How could I possibly miss my niece’s birthday, for example? And there are loads of people around us that do it searching for a better live. And they suffer in silence.
Today I really felt sorry for that Brazilian woman that was going to spend Christmas alone…
Wednesday, November 19, 2008
Sempre tinha sido tão natural. As conversas, as brincadeiras, as provocações. Fazia tudo parte de um jogo que ela gostava tanto de jogar.
Ele alinhava sempre, com a boa disposição que tão bem o caracteriza(va). O tempo foi passando e a amizade crescendo. E as brincadeiras continuaram, sem maldade ou intenções escondidas. Era um jogo dos dois, que ambos cultivavam e acarinhavam.
"Dia 22 à noite, na praia"
E com aquela frase, dita no mesmo tom de sempre, a brincadeira subitamente soou a realidade. Porque nela continha todas as provocações feitas, todas as insinuações, todas as palavras... Estava tudo lá, sem malícia, mas com tanta naturalidade como vontade.
E naquele momento, pela primeira vez desde que jogava aquele jogo, não sentiu que tinha de fugir. E a "normalidade" com que seguiu a conversa só provou o quanto era amiga dele e gostava daquele adversário.
Não houve turbilhão de pensamentos, nem dúvidas, nem pânicos instantâneos. Era apenas o seu amigo de sempre, nada mais...
E dia 22, se caso fosse, ela iria com ele à praia de noite...
Ele alinhava sempre, com a boa disposição que tão bem o caracteriza(va). O tempo foi passando e a amizade crescendo. E as brincadeiras continuaram, sem maldade ou intenções escondidas. Era um jogo dos dois, que ambos cultivavam e acarinhavam.
"Dia 22 à noite, na praia"
E com aquela frase, dita no mesmo tom de sempre, a brincadeira subitamente soou a realidade. Porque nela continha todas as provocações feitas, todas as insinuações, todas as palavras... Estava tudo lá, sem malícia, mas com tanta naturalidade como vontade.
E naquele momento, pela primeira vez desde que jogava aquele jogo, não sentiu que tinha de fugir. E a "normalidade" com que seguiu a conversa só provou o quanto era amiga dele e gostava daquele adversário.
Não houve turbilhão de pensamentos, nem dúvidas, nem pânicos instantâneos. Era apenas o seu amigo de sempre, nada mais...
E dia 22, se caso fosse, ela iria com ele à praia de noite...
Sunday, November 09, 2008
Pequeno momento de info: 9.11
November 9th in History:
1922: German SS formed
1960: JFK elected as American president,becoming the youngest ever, at the age of 43
1970: General Charles de Gaulle,former leader of the 'Free French'army and President of France from 1958 to 1969,died
1922: German SS formed
1960: JFK elected as American president,becoming the youngest ever, at the age of 43
1970: General Charles de Gaulle,former leader of the 'Free French'army and President of France from 1958 to 1969,died
Thursday, November 06, 2008
Nevoeiro
O telemóvel vibrou na sintonia para o qual estava programado. O meu cérebro é que não processou a informação pela manhã e mantive-me enroscada nos lençóis, a aproveitar aquele calorzinho aconchegante. Mas eis que vários reminders depois cedi ao apelo angustiado do relógio e fui trabalhar....
Peguei no FU e lá fui eu, acordando à medida que o carro aquecia e o volume do rádio aumentava. E o nevoeiro que me envolvia foi-se dissipando. Devagar.
Os farrapos de nevoeiro que permaneciam nos vales só embelezam esses mesmo vales, contrastando com o verde que começa a pintar os montes.
Uma cortina de nevoeiro assustou-me. Comecei a procurar os faróis de nevoeiro por todo o lado quando a avistei ao longe. E fui-me aproximando, e percebi que o nevoeiro se levantava e o Sol brilhava.
Aquele cenário que tinha pintado tão "negro" tornou-se num caminho suave e desimpedido. Porque nem sempre as coisas são tão más como parecem ou a luz está tão no fundo do túnel (ou foi apagada devido a contenção de custos...) como pensamos.
Talvez escolhas recentes me tenham feito ver a perspectiva mais bonita do levantar do nevoeiro, mas porque não aproveitar a fase e tentar que dure por muito tempo?
Peguei no FU e lá fui eu, acordando à medida que o carro aquecia e o volume do rádio aumentava. E o nevoeiro que me envolvia foi-se dissipando. Devagar.
Os farrapos de nevoeiro que permaneciam nos vales só embelezam esses mesmo vales, contrastando com o verde que começa a pintar os montes.
Uma cortina de nevoeiro assustou-me. Comecei a procurar os faróis de nevoeiro por todo o lado quando a avistei ao longe. E fui-me aproximando, e percebi que o nevoeiro se levantava e o Sol brilhava.
Aquele cenário que tinha pintado tão "negro" tornou-se num caminho suave e desimpedido. Porque nem sempre as coisas são tão más como parecem ou a luz está tão no fundo do túnel (ou foi apagada devido a contenção de custos...) como pensamos.
Talvez escolhas recentes me tenham feito ver a perspectiva mais bonita do levantar do nevoeiro, mas porque não aproveitar a fase e tentar que dure por muito tempo?
Tuesday, November 04, 2008
Estuidez mais que crónica-quase-mais-que-preocupante
Encontrando-me no periodo em que os demais trabalhadores usam para almoçar, aproveito para vir até este espaço dizer nada!
Porque está bom de ver que quando sinto que efectivamente tenho algo a dizer, ou sinto que devia partilhar ou tirar do sistema, não visito este espaço.
Claro que entre chamadas a tocar ou a campainha, a concentração não abunda por estes lados, muito menos a vontade de escrever.
Tenho pena, ainda não é hoje que consigo...
Porque está bom de ver que quando sinto que efectivamente tenho algo a dizer, ou sinto que devia partilhar ou tirar do sistema, não visito este espaço.
Claro que entre chamadas a tocar ou a campainha, a concentração não abunda por estes lados, muito menos a vontade de escrever.
Tenho pena, ainda não é hoje que consigo...
Sunday, October 26, 2008
weekly update
2ª feira:
negação
3ªfeira:
negação
4ª feira:
negação
5ªfeira:
stress + ausência de tempo para tédio + "mau é ter o que tem há 10 anos com a idade que tem" - fim de negação! Quando cheguei ao trabalho aparentemente estava com mt mau aspecto e com um ataque de alergias mttttt grande....
6ª feira:
encontro imediato de 3º grau...
sábado:
dia mais trabalhoso da semana. Qual é mm a função dos fds???
domingo:
evento pseudo-social com família...
e pronto... a minha semana em revisão...
negação
3ªfeira:
negação
4ª feira:
negação
5ªfeira:
stress + ausência de tempo para tédio + "mau é ter o que tem há 10 anos com a idade que tem" - fim de negação! Quando cheguei ao trabalho aparentemente estava com mt mau aspecto e com um ataque de alergias mttttt grande....
6ª feira:
encontro imediato de 3º grau...
sábado:
dia mais trabalhoso da semana. Qual é mm a função dos fds???
domingo:
evento pseudo-social com família...
e pronto... a minha semana em revisão...
Santa terrinha
Pela primeira vez em muitos anos tive de voltar a conviver com a população do sitio em que pernoito! Em tenho conseguido de forma mais ou menos eficaz escapar-me a grandes aglomerados com estes cidadãos, de forma a evitar comentários ou mesmo perguntas...
Mas eis que hoje não tive como me escapar... E pelo meu pai, e somente por ele, lá fui ao almoço de aniversário da associação. Confesso que na minha vida passada aquela associação foi importante para mim. A ginástica, o atletismo e a música são fases importantes para mim que passaram por lá, mas desde um determinado ponto deixei de me identificar com o local.
Mas memórias quase à parte, hoje regressei lá. E dei-me ao trabalho de ir suficientemente arranjadinha para parecer que me importava...
E foi bonito de se ver que eu não conhecia 80% dos presentes e pessoas que me conheceram e viram a crescer não conseguirem perceber ao certo que eu era... O tempo tudo apaga, espero eu...
Mas lá se comeu o almoço. E se ouviu a animação. E se cantaram os parabéns e bateu palmas no timming certo.
E ficou aquele satisfaçãozinha má de umas pragas que roguei há uns anos terem pegado todas e de um determinado individuo estar presentemente mais grávido e inchado que a mulher!
Já para não falar daquele piscar de olho "olha para ti que estas tão crescida" de um gajo tem a mania que é mesmo giro (e por acaso é...).
E assim se passou uma tarde de domingo!
Mas eis que hoje não tive como me escapar... E pelo meu pai, e somente por ele, lá fui ao almoço de aniversário da associação. Confesso que na minha vida passada aquela associação foi importante para mim. A ginástica, o atletismo e a música são fases importantes para mim que passaram por lá, mas desde um determinado ponto deixei de me identificar com o local.
Mas memórias quase à parte, hoje regressei lá. E dei-me ao trabalho de ir suficientemente arranjadinha para parecer que me importava...
E foi bonito de se ver que eu não conhecia 80% dos presentes e pessoas que me conheceram e viram a crescer não conseguirem perceber ao certo que eu era... O tempo tudo apaga, espero eu...
Mas lá se comeu o almoço. E se ouviu a animação. E se cantaram os parabéns e bateu palmas no timming certo.
E ficou aquele satisfaçãozinha má de umas pragas que roguei há uns anos terem pegado todas e de um determinado individuo estar presentemente mais grávido e inchado que a mulher!
Já para não falar daquele piscar de olho "olha para ti que estas tão crescida" de um gajo tem a mania que é mesmo giro (e por acaso é...).
E assim se passou uma tarde de domingo!
Wednesday, October 22, 2008
III - e a saga continua...
Percebi agora que este cantinho, que apesar de não parecer tanto acarinho, comemorou no passado sábado 3 anos de existência!
Parabéns a quem teve paciência para me ler nestas páginas e ao longo destes 100 posts e boa sorte a quem for continuar!!! Eu continuarei a passar por cá, com maior ou menor frequência, consoante o grau de (in)sanidade!
kiss kiss
Parabéns a quem teve paciência para me ler nestas páginas e ao longo destes 100 posts e boa sorte a quem for continuar!!! Eu continuarei a passar por cá, com maior ou menor frequência, consoante o grau de (in)sanidade!
kiss kiss
Post 100 - momento poético!
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
por Florbela Espanca
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino, amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
por Florbela Espanca
Tuesday, October 21, 2008
aquela moinha-chata-eu-estou-aqui-mas-não-devia
Há assuntos que estão tratados e encerrados. Ou deviam. Até que qualquer coisa faz acordar aquela dor pequenina que magoa e que lembra constantemente temas mortos e enterrados...
Nota de rodapé - como por algum motivo que desconheço não consigo fazer o upload da banda sonora deste post, agradeço que carreguem no "quadrado" do youtube... grata!
Sunday, October 19, 2008
Friday, October 10, 2008
Brigit Jones II
Eu sei que já vi este filme. Algumas vezes.
Mas gosto sempre... É uma coisa levinha e fá-lá-lá.
Vou continuar a ver, vim só partilhar!
Mas gosto sempre... É uma coisa levinha e fá-lá-lá.
Vou continuar a ver, vim só partilhar!
Blogs alheios
Em passeios pela blogosfera encontrei um espaço em que a autora dissertava sobre a utilização de termos como "princesa", "linda", "quida",..., que presentemente são usados como forma de tratamento. Segundo ela, o sentimento que lhe fica é que o interlocutor se esqueceu do nome dela e usa estes adjectivos como forma de contornar a situação.
E ler o post dela fez-me pensar no valor do nosso nome (isso também era referido, e garanto que tenho uma pena imensa de não ter aqui o link para partilhar). Gosto do meu nome e de ser tratada por ele. Gosto de sentir todas as tonalidades que toma consoante quem o chama ou a circunstância. Se me tratam de qualquer outra forma não sei o que esperar. Não me identifico com o que me chamam (a não ser com nomes muito específicos, tal como "mori", "mana" "dedão" ou "totó"... e mesmo estes só podem ser ditos por pessoas tb muito específicas) e não sei como reagir...
E o curioso é que se nota tão bem quando lidamos com as pessoas que é importante sabermos o nome delas... Experimentem trabalhar no atendimento a clientes e vejam se não se sente o sorriso a crescer quando tratamos a pessoa pelo nome sem ela se identificar!
Agora como se me está a acabar a energia vou descobrir o tal link...
E depois de um histórico cheio de Ikariam, cheguei aqui!
E ler o post dela fez-me pensar no valor do nosso nome (isso também era referido, e garanto que tenho uma pena imensa de não ter aqui o link para partilhar). Gosto do meu nome e de ser tratada por ele. Gosto de sentir todas as tonalidades que toma consoante quem o chama ou a circunstância. Se me tratam de qualquer outra forma não sei o que esperar. Não me identifico com o que me chamam (a não ser com nomes muito específicos, tal como "mori", "mana" "dedão" ou "totó"... e mesmo estes só podem ser ditos por pessoas tb muito específicas) e não sei como reagir...
E o curioso é que se nota tão bem quando lidamos com as pessoas que é importante sabermos o nome delas... Experimentem trabalhar no atendimento a clientes e vejam se não se sente o sorriso a crescer quando tratamos a pessoa pelo nome sem ela se identificar!
Agora como se me está a acabar a energia vou descobrir o tal link...
E depois de um histórico cheio de Ikariam, cheguei aqui!
Thursday, October 09, 2008
Esquecimentos
Apesar de não ter sido premeditado foi algo pensado. Naqueles breves segundos que teve delineou a estratégia e plantou a semente. Agora era esperar que crescesse.
E fez-se como ela queria e tinha sugerido.
Agora era esperar.
A campainha tocou e à falta de voluntários para a abrir obrigou-a a largar o que tinha entre mãos e ir até lá. Plantar o sorriso falso de "bem vindo, entre sff" e abrir. E assim o fez.
O olhar de reconhecimento. A falta de palavras e a certeza que era mútuo. E agora? Fugir não era opção, lidar com a situação era a única forma. A semente germinara e ela esquecera-se que a plantara.
Minutos que pareceram durar horas. Não por serem incómodos, mas por guardarem neles e nas palavras de circunstância tantas coisas que queriam ser ditas ou feitas.
Os sorrisos, os olhares, os silêncios... gritaram tudo aquilo que estava a ser calado. E ambos ignoraram o apelo que ouviam e continuaram na rotina, naquilo que havia a fazer por ser o correcto.
E a porta fechou-se novamente. Mas a tensão ficou no ar, toda ela. A oprimi-la. A susurrar-lhe agora o que ficou por dizer. O caminho que não podia ter sido seguido.
A respiração voltou. Só que um bocadinho alterada.
_______________________________________________
"O Sr. F. disse que o J. gostava muito da P."
Ai as coisas que uma pessoa escreve e lê....
E fez-se como ela queria e tinha sugerido.
Agora era esperar.
A campainha tocou e à falta de voluntários para a abrir obrigou-a a largar o que tinha entre mãos e ir até lá. Plantar o sorriso falso de "bem vindo, entre sff" e abrir. E assim o fez.
O olhar de reconhecimento. A falta de palavras e a certeza que era mútuo. E agora? Fugir não era opção, lidar com a situação era a única forma. A semente germinara e ela esquecera-se que a plantara.
Minutos que pareceram durar horas. Não por serem incómodos, mas por guardarem neles e nas palavras de circunstância tantas coisas que queriam ser ditas ou feitas.
Os sorrisos, os olhares, os silêncios... gritaram tudo aquilo que estava a ser calado. E ambos ignoraram o apelo que ouviam e continuaram na rotina, naquilo que havia a fazer por ser o correcto.
E a porta fechou-se novamente. Mas a tensão ficou no ar, toda ela. A oprimi-la. A susurrar-lhe agora o que ficou por dizer. O caminho que não podia ter sido seguido.
A respiração voltou. Só que um bocadinho alterada.
_______________________________________________
"O Sr. F. disse que o J. gostava muito da P."
Ai as coisas que uma pessoa escreve e lê....
Perspicácia
" - Patrícia, tu estás triste?"
" - Não quida, estou só cansada"
" - Não acredito..."
7 anos e não acredita em mim! Credibilidade Paty 0 - Perspicacia da Maria 1
raio dos miudos...
" - Não quida, estou só cansada"
" - Não acredito..."
7 anos e não acredita em mim! Credibilidade Paty 0 - Perspicacia da Maria 1
raio dos miudos...
Ikariam
Segundo a Wikipédia temos que:
"Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito" [1]) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem."
Lanço eu aqui o desafio a quem o aceite:
"o" jogo, à luz desta definição, é para mim um vício ou não?
"Vício (do latim "vitium", que significa "falha ou defeito" [1]) é um hábito repetitivo que degenera ou causa algum prejuízo ao viciado e aos que com ele convivem."
Lanço eu aqui o desafio a quem o aceite:
"o" jogo, à luz desta definição, é para mim um vício ou não?
Monday, October 06, 2008
OMG! Getting old...
Livetan 500!
Foi o que a minha médica achou que ia resolver os meus pequeníssimos problemas de sono! Apenas com dois ao jantar deveria apagar instantaneamente antes das 22h.
Mas como é de conhecimento público, eu e horários não nos damos, por isso até para o efeito dos comprimidos me atraso!!! Ora para dormir à 1h não preciso de tomar aquela cena que, cá entre nós que ninguém nos ouve, tem um efeito muito contrário ao da sonolência e eu me envergonho de escrever! Posto isto, hoje só tomo o vasodilatador para as cefaleias que dá tendência à depressão! Toda afanada como eu sou aquilo ainda funciona como antidepressivo e ainda me apanham num qualquer controlo anti-dopping!
Hoje curiosamente é cedíssimo para os meus padrões e sinto algum cansaço, além de algum aborrecimento por me encontrar online! Aliás, só estou online para poder aproveitar um bocadinho do vício, que há muito que não lhe dou a assistência devida!
Assim em termos de actualização devo informar que tenho um novo colega na minha sala! E o curioso da questão é que parece que não é um novo colega, é só um antigo colega que voltou... envelhecido à brava... parece que é o pai ou assim... Os tempos modernos são uma coisa maravilhosa! Lembro-me de ouvir contar que os pais passavam os postos de trabalho aos filhos, em jeito de legado ou de herança. Agora um pai ir "ocupar" o lugar do filho é para mim algo mais ou menos inédito! Mas claro que a haver teria de acontecer naquela maravilhosa e inédita empresa onde eu trabalho...
Pequena pausa, o líder da minha aliança acabou de se tornar também general, o que só mostra que o meu concorrente mais directo foi despromovido! Isto tem história!!!
Agora em termos de actualidade que este post está talhado a ser uma amálgama de info inútil: O SCP perdeu e o SLB não soube aproveitar. As equipas do norte estão em alta e o pessoal da 2ª circular só quer saber de engarrafamentos...
E por falar em futebol, mas que goleada foi aquela do Barcelona? Aquilo não é bonito de se fazer!!
Eu sei que devia falar de outro tipo de notícias como por exemplo a descida do preço do barril de crude, mas como, por algum motivo que eu e os srs do ACP (essa grande instituição da qual eu sou fã confessa)não percebemos, isso não se reflecte no preço do gasóleo, a notícia tem só um interesse muito relativo.
"nothing i was just checking something and forgot to return his position.
On the 07.10.2008 0:12 Paty wrote::
Done. He has 80,000.
Sorry but i have to ask, what happened to bmo?
On the 07.10.2008 0:06 punisha wrote::
yes. If they have over 60k points accept."
Ohhhh... foi só um esquecimento... e eu a pensar que tinha havido uma briga qualquer e que podia já preparar as tropas para pilhar os 6k do gajo...
E não é que acho que hoje me deito cedo?
Foi o que a minha médica achou que ia resolver os meus pequeníssimos problemas de sono! Apenas com dois ao jantar deveria apagar instantaneamente antes das 22h.
Mas como é de conhecimento público, eu e horários não nos damos, por isso até para o efeito dos comprimidos me atraso!!! Ora para dormir à 1h não preciso de tomar aquela cena que, cá entre nós que ninguém nos ouve, tem um efeito muito contrário ao da sonolência e eu me envergonho de escrever! Posto isto, hoje só tomo o vasodilatador para as cefaleias que dá tendência à depressão! Toda afanada como eu sou aquilo ainda funciona como antidepressivo e ainda me apanham num qualquer controlo anti-dopping!
Hoje curiosamente é cedíssimo para os meus padrões e sinto algum cansaço, além de algum aborrecimento por me encontrar online! Aliás, só estou online para poder aproveitar um bocadinho do vício, que há muito que não lhe dou a assistência devida!
Assim em termos de actualização devo informar que tenho um novo colega na minha sala! E o curioso da questão é que parece que não é um novo colega, é só um antigo colega que voltou... envelhecido à brava... parece que é o pai ou assim... Os tempos modernos são uma coisa maravilhosa! Lembro-me de ouvir contar que os pais passavam os postos de trabalho aos filhos, em jeito de legado ou de herança. Agora um pai ir "ocupar" o lugar do filho é para mim algo mais ou menos inédito! Mas claro que a haver teria de acontecer naquela maravilhosa e inédita empresa onde eu trabalho...
Pequena pausa, o líder da minha aliança acabou de se tornar também general, o que só mostra que o meu concorrente mais directo foi despromovido! Isto tem história!!!
Agora em termos de actualidade que este post está talhado a ser uma amálgama de info inútil: O SCP perdeu e o SLB não soube aproveitar. As equipas do norte estão em alta e o pessoal da 2ª circular só quer saber de engarrafamentos...
E por falar em futebol, mas que goleada foi aquela do Barcelona? Aquilo não é bonito de se fazer!!
Eu sei que devia falar de outro tipo de notícias como por exemplo a descida do preço do barril de crude, mas como, por algum motivo que eu e os srs do ACP (essa grande instituição da qual eu sou fã confessa)não percebemos, isso não se reflecte no preço do gasóleo, a notícia tem só um interesse muito relativo.
"nothing i was just checking something and forgot to return his position.
On the 07.10.2008 0:12 Paty wrote::
Done. He has 80,000.
Sorry but i have to ask, what happened to bmo?
On the 07.10.2008 0:06 punisha wrote::
yes. If they have over 60k points accept."
Ohhhh... foi só um esquecimento... e eu a pensar que tinha havido uma briga qualquer e que podia já preparar as tropas para pilhar os 6k do gajo...
E não é que acho que hoje me deito cedo?
Sunday, September 28, 2008
Dass...
Que sou estúpida. E complicada. E que não sei aproveitar as coisas que me caem no colo...
Desculpa bebé. Por não ter aceite o convite e por nos ter desiludido a ambos...
Desculpa bebé. Por não ter aceite o convite e por nos ter desiludido a ambos...
Tosse
Haviam coisas guardadas há tempo demais. Que já sufocavam todas as coisas que aconteciam e podiam vir a acontecer. Porque não havia espaço ou força para mais.
E a moinha continuava. O pensamento que não se apagava com o tempo. Ele ia e vinha, mas nunca se apagava, mesmo quando assim parecia.
Tanta energia gasta a construir muros e defesas. Sorrisos perdidos, sonhos não alcançados. Tudo destruido com um simples olhar. Com um sorriso. As barreiras cairam como se de papel fossem feitas.
E aceitou-se, porque não se podia fazer mais nada. O mal estava feito e não havia como voltar atrás. Não houve tempo para arrependimentos ou inversões estratégicas.
E lidou-se com isso, mais ou menos, durante muito tempo. Numa semi-obscuridade, num segredo partilhado com todos. Porque as barreiras foram tão destruídas que já não havia capacidade para ocultar o que se passava.
E com o passar do tempo elas foram sendo reconstruidas. Devagar, sofrendo uns abalos de vez em quando, mas sentindo a urgência a cada novo embate.
O tempo conseguiu erguê-las de novo, mas deixou sempre uma fenda aberta para aquele sorriso que as havia destruido. Enquanto ele pudesse espreitar por aquela fresta, a probabilidade de as quebrar novamente seria menor.
Até um dia. Em que as destruiu quase por completo novamente.
Mas desta vez elas estavam fortalecidas e resistiram ao embate. De momento. Porque as fundações continuam em risco de ruina. E a cada dia que passa, a cada pequeno abalo elas mostram mais a fragilidade que nelas habita.
E a dor que isso lhes traz é quase insuportável. Mas é apenas quase. E de alguma forma elas hão-de resistir e voltar a ser o que eram. Talvez mais fortes ainda!
_________________________________________________________________
Porque tosse? Porque há coisas que se agarram a nós de tal forma que sao piores que a tosse...
E a moinha continuava. O pensamento que não se apagava com o tempo. Ele ia e vinha, mas nunca se apagava, mesmo quando assim parecia.
Tanta energia gasta a construir muros e defesas. Sorrisos perdidos, sonhos não alcançados. Tudo destruido com um simples olhar. Com um sorriso. As barreiras cairam como se de papel fossem feitas.
E aceitou-se, porque não se podia fazer mais nada. O mal estava feito e não havia como voltar atrás. Não houve tempo para arrependimentos ou inversões estratégicas.
E lidou-se com isso, mais ou menos, durante muito tempo. Numa semi-obscuridade, num segredo partilhado com todos. Porque as barreiras foram tão destruídas que já não havia capacidade para ocultar o que se passava.
E com o passar do tempo elas foram sendo reconstruidas. Devagar, sofrendo uns abalos de vez em quando, mas sentindo a urgência a cada novo embate.
O tempo conseguiu erguê-las de novo, mas deixou sempre uma fenda aberta para aquele sorriso que as havia destruido. Enquanto ele pudesse espreitar por aquela fresta, a probabilidade de as quebrar novamente seria menor.
Até um dia. Em que as destruiu quase por completo novamente.
Mas desta vez elas estavam fortalecidas e resistiram ao embate. De momento. Porque as fundações continuam em risco de ruina. E a cada dia que passa, a cada pequeno abalo elas mostram mais a fragilidade que nelas habita.
E a dor que isso lhes traz é quase insuportável. Mas é apenas quase. E de alguma forma elas hão-de resistir e voltar a ser o que eram. Talvez mais fortes ainda!
_________________________________________________________________
Porque tosse? Porque há coisas que se agarram a nós de tal forma que sao piores que a tosse...
Saturday, September 27, 2008
Chuva
Para aqueles que não tenham tido oportunidade de reparar: hoje voltou a chuva! Aquela do Outono e Inverno, que lava mesmo os carros em vez de os deixar ainda mais sujos!
Gosto de chuva quando posso estar dentro de casa a ouvi-la bater nas janelas. Sinto-me segura, não sei bem porquê.
E gosto de sair quando ela pára, ver tudo molhado e sentir aquilo cheiro maravilhoso a terra molhada. Aquele cheiro que adivinha a vida que está para vir depois da chegada da água.
Gosto de ver os pastos a tingirem-se de verde. Gosto das árvores cujas folhas ficam em tons de castanho e vermelho e que as deixam cair.
Gosto do processo. Porque para se recuperar há que primeiro despir-se das coisas velhas, deixar mesmo que o vento as leve.
Ou seja, acho que gosto do outono da minha meninice, na altura em que as estações do ano eram mesmo quatro e que dava para arrumar a roupa de Verão nos fins de Setembro e só a ir buscar novamente na Primavera.
____________________________________________________________________________________
Obviamente que quando resolvi abrir esta página para escrever algo não tencionava dissertar acerca do tempo... isso é daquelas coisas que se fazem no elevador, ou nos transportes públicos...ou quando não se tem mesmo mais nada para dizer...
Deve ser ali a última opção. Porque no fundo nada de novo há a dizer. Tudo se mantém. Estagnado, parado, sem novidades.
Parece que para elas surgirem temos de fazer algo por isso? pelo menos é o que consta por aí.
Claro que isso implica acção, movimento, vontade.... Tudo coisas altamente incompativeis com a chuva a bater na janela! Lamento, mas o tempo está contra mim e tenho de ir até ali fora para snifar aquele cheirinho a terra! Pode ser que me inspire e deixe o vento levar todas aquelas coisas velhas e inúteis que tenho guardadas dentro de mim para que uma nova eu possa nascer, igual mas mais forte que antes.
Até breve!
Gosto de chuva quando posso estar dentro de casa a ouvi-la bater nas janelas. Sinto-me segura, não sei bem porquê.
E gosto de sair quando ela pára, ver tudo molhado e sentir aquilo cheiro maravilhoso a terra molhada. Aquele cheiro que adivinha a vida que está para vir depois da chegada da água.
Gosto de ver os pastos a tingirem-se de verde. Gosto das árvores cujas folhas ficam em tons de castanho e vermelho e que as deixam cair.
Gosto do processo. Porque para se recuperar há que primeiro despir-se das coisas velhas, deixar mesmo que o vento as leve.
Ou seja, acho que gosto do outono da minha meninice, na altura em que as estações do ano eram mesmo quatro e que dava para arrumar a roupa de Verão nos fins de Setembro e só a ir buscar novamente na Primavera.
____________________________________________________________________________________
Obviamente que quando resolvi abrir esta página para escrever algo não tencionava dissertar acerca do tempo... isso é daquelas coisas que se fazem no elevador, ou nos transportes públicos...ou quando não se tem mesmo mais nada para dizer...
Deve ser ali a última opção. Porque no fundo nada de novo há a dizer. Tudo se mantém. Estagnado, parado, sem novidades.
Parece que para elas surgirem temos de fazer algo por isso? pelo menos é o que consta por aí.
Claro que isso implica acção, movimento, vontade.... Tudo coisas altamente incompativeis com a chuva a bater na janela! Lamento, mas o tempo está contra mim e tenho de ir até ali fora para snifar aquele cheirinho a terra! Pode ser que me inspire e deixe o vento levar todas aquelas coisas velhas e inúteis que tenho guardadas dentro de mim para que uma nova eu possa nascer, igual mas mais forte que antes.
Até breve!
Tuesday, September 16, 2008
Tempo contado
"Bem me parecia que já durava há muito tempo"
Ouvi esta frase hoje. E referia-se a mim. Aparentemente sou uma pessoa que se farta das coisas muito depressa e que se nota perfeitamente...
Mas será que é verdade? A frase aplicava-se a um caso muito particular, mas a pessoa que a proferiu resolveu torná-la geral, como se me conhecesse perfeitamente.
Fiquei a pensar nisso.
Possivelmente sou mesmo assim. Canso-me das situações depressa porque as vivo intensamente. Ou pelo menos até ao ponto em que me permito vivê-las.
Estou a enganar-me a mim própria e às vezes consigo enganar quem me rodeia! Curioso, não?
O mais "particular" da questão toda é que eu pura e simplesmente não me permito viver as situações que realmente desejo. Idealizo-as mas não as concretizo. E depois elas perseguem-me por muito tempo. E parecem-me sempre as ideais. E se as vivesse o mais certo era perderem a aura de especiais... E desses nunca me canso ou enjoo...
Posso chatear-me de músicas, de sítios, de caras, de transportes, de comidas...sei lá, de quase tudo. Mas não me canso daquilo que realmente quero. Daquilo que amo.
Também sei que é palavra que não uso. Afirmo até muitas vezes que sou incapaz de amar. Secalhar é verdade, mas prefiro acreditar que talvez consiga. Só tenho falhado redondamente com o que amo...
E também sei que esta temática não é nova, mas tive de vir escrever isto.
Ouvi esta frase hoje. E referia-se a mim. Aparentemente sou uma pessoa que se farta das coisas muito depressa e que se nota perfeitamente...
Mas será que é verdade? A frase aplicava-se a um caso muito particular, mas a pessoa que a proferiu resolveu torná-la geral, como se me conhecesse perfeitamente.
Fiquei a pensar nisso.
Possivelmente sou mesmo assim. Canso-me das situações depressa porque as vivo intensamente. Ou pelo menos até ao ponto em que me permito vivê-las.
Estou a enganar-me a mim própria e às vezes consigo enganar quem me rodeia! Curioso, não?
O mais "particular" da questão toda é que eu pura e simplesmente não me permito viver as situações que realmente desejo. Idealizo-as mas não as concretizo. E depois elas perseguem-me por muito tempo. E parecem-me sempre as ideais. E se as vivesse o mais certo era perderem a aura de especiais... E desses nunca me canso ou enjoo...
Posso chatear-me de músicas, de sítios, de caras, de transportes, de comidas...sei lá, de quase tudo. Mas não me canso daquilo que realmente quero. Daquilo que amo.
Também sei que é palavra que não uso. Afirmo até muitas vezes que sou incapaz de amar. Secalhar é verdade, mas prefiro acreditar que talvez consiga. Só tenho falhado redondamente com o que amo...
E também sei que esta temática não é nova, mas tive de vir escrever isto.
Sunday, September 14, 2008
Regresso às aulas...ou ao trabalho...ou algo assim
Tecnicamente o meu regresso ao trabalho ocorrerá no dia de hoje, pelas 9h da manhã.
Curiosamente (ou não) a vontade é absolutamente nula! Não me apetece ir fazer o trabalho, nem ver as pessoas, nem ir para lá...Enfim, não me apetece. Preferia ficar em casa a hibernar o dia todo, coisa que não tive oportunidade de fazer nestas férias...
Em termos de rescaldo... as férias foram muito porreiras, o unico problema foi mesmo a duração, que deveria ter sido muito maior que a que foi. A minha sanidade mental beneficiaria em muito de mais.. sei lá... um mês longe daquilo tudo! Secalhar a melhor estratégia seria mostrar à minha médica que sou mais louca que ela e tinha logo um papelinho a dar-me uma baixa psiquiátrica! Mas como não me apetece passar uma temporada na Av. do Brasil, prefiro continuar a brincar à sanidade mental!
A minha princesa muda de casa amanhã.
E isso muda tudo para mim. Morro um bocadinho de cada vez que penso nisso, mas
é algo que podera ser benefico para ela. É só aceitar.
Curiosamente (ou não) a vontade é absolutamente nula! Não me apetece ir fazer o trabalho, nem ver as pessoas, nem ir para lá...Enfim, não me apetece. Preferia ficar em casa a hibernar o dia todo, coisa que não tive oportunidade de fazer nestas férias...
Em termos de rescaldo... as férias foram muito porreiras, o unico problema foi mesmo a duração, que deveria ter sido muito maior que a que foi. A minha sanidade mental beneficiaria em muito de mais.. sei lá... um mês longe daquilo tudo! Secalhar a melhor estratégia seria mostrar à minha médica que sou mais louca que ela e tinha logo um papelinho a dar-me uma baixa psiquiátrica! Mas como não me apetece passar uma temporada na Av. do Brasil, prefiro continuar a brincar à sanidade mental!
A minha princesa muda de casa amanhã.
E isso muda tudo para mim. Morro um bocadinho de cada vez que penso nisso, mas
é algo que podera ser benefico para ela. É só aceitar.
Sunday, September 07, 2008
Palavras soltas
E cá estou eu novamente.
Deveria estar a dormir, mas a insónia que agora me atacou não me permite que o faça. Passei o dia em sofrimento por não me conseguir deitar e descansar, e agora que me deitei não adormeci... Realmente viva a ironia.
O dia de hoje serviu-me para me lembrar de algumas coisas. Nomeadamente de algo que aconteceu há aproximadamente 2 anos. Corria o ano de 2006 e eu pela primeira vez tive a sensação de ter conhecido alguém desde sempre ao primeiro olhar. Para quem acredite em reencarnação: eu tinha a certeza que em alguma vida já tinha conhecido aquela pessoa! E tornamo-nos "amigos". Ainda hoje é das pessoas com quem tenho mais à-vontade (a nivel físico, vá...), senão a que tenho mais.
E curiosamente ontem à noite, numa saída absolutamente estranha e envolta em contornos difíceis (supostamente estariamos no Avante, quando na verdade andavamos a tentar descobrir o caminho para o Rodizio de Palhais...)encontrei alguem relativamente a quem tive exactamente a mesma sensação! Muiiiito estranho. Não sei se foi reciproco, mas lá que tive uma saída noturna com retorno diurno espectacular...
E porque estou a escrever isto aqui? Não sei bem, mas achei por bem deixar registado que é bom ousar e arriscar sair da toca e encontrar novos espécimes. Pode ser que hajam surpresas! :)
(Caso dúvidas hajam, estou a falar em termos meramente a nível de amizade!)
Deveria estar a dormir, mas a insónia que agora me atacou não me permite que o faça. Passei o dia em sofrimento por não me conseguir deitar e descansar, e agora que me deitei não adormeci... Realmente viva a ironia.
O dia de hoje serviu-me para me lembrar de algumas coisas. Nomeadamente de algo que aconteceu há aproximadamente 2 anos. Corria o ano de 2006 e eu pela primeira vez tive a sensação de ter conhecido alguém desde sempre ao primeiro olhar. Para quem acredite em reencarnação: eu tinha a certeza que em alguma vida já tinha conhecido aquela pessoa! E tornamo-nos "amigos". Ainda hoje é das pessoas com quem tenho mais à-vontade (a nivel físico, vá...), senão a que tenho mais.
E curiosamente ontem à noite, numa saída absolutamente estranha e envolta em contornos difíceis (supostamente estariamos no Avante, quando na verdade andavamos a tentar descobrir o caminho para o Rodizio de Palhais...)encontrei alguem relativamente a quem tive exactamente a mesma sensação! Muiiiito estranho. Não sei se foi reciproco, mas lá que tive uma saída noturna com retorno diurno espectacular...
E porque estou a escrever isto aqui? Não sei bem, mas achei por bem deixar registado que é bom ousar e arriscar sair da toca e encontrar novos espécimes. Pode ser que hajam surpresas! :)
(Caso dúvidas hajam, estou a falar em termos meramente a nível de amizade!)
Tuesday, August 26, 2008
O post da espera
Confesso desde já que este post se deve unica e exclusivamente à necessidade de me manter acordada por mais 15 minutos, de forma a poder mandar o ultimo bloqueio a um outro jogador...
Posto isto, posso continuar livremente a minha diarreia mental de hoje!
Pois bem, não tenho rigorosamente nada a dizer! Porque não tenho feito nada ultimamente! Por opção própria, devo acrescentar...
Estou numa fase cavernícula novamente e não há meio de deixar de hibernar (sendo que isto é metafórico, porque se há coisa que não ando a fazer muito ultimamente é a dormir...).
Ora este facto talvez se deva em parte a uma recaída absolutamente idiota e desnecessária que tive relativamente a uma questão que pensava já estar mais que resolvida e ultrapassada! Big new: não estava! Mas curiosamente, a dita recaída fez-me mais ou menos ultrapassar a questão... ou está a fazer, que o período de carência está a ser longo!
Continuando numa onda de animais (depois dos ursos e das corvinas) chega a vez de referir essas pequenas aves domésticas que na maior parte dos casos são amarelas e piam que se fartam: os canários! Não é que um que andava fugido regressou? E cheio de força e energia? Mas como sou uma pessoa que gosta de libertar animais eis que ergui um muro num instantinho, o desgraçado chocou com ele e bateu a asinha em outras direcções... Não o censuro, teria feito o mesmo...
A 5 minutos da hora do ataque percebo que o que acabei de escrever não faz sentido nenhum... a não ser para alguém que viva na minha cabeça e perceba as imagens idiotas... E esta ladainha só não vai continuar porque não me lembro de nenhum animal novo para referir... ou lembro mas não sei que animal é...
Posto isto, posso continuar livremente a minha diarreia mental de hoje!
Pois bem, não tenho rigorosamente nada a dizer! Porque não tenho feito nada ultimamente! Por opção própria, devo acrescentar...
Estou numa fase cavernícula novamente e não há meio de deixar de hibernar (sendo que isto é metafórico, porque se há coisa que não ando a fazer muito ultimamente é a dormir...).
Ora este facto talvez se deva em parte a uma recaída absolutamente idiota e desnecessária que tive relativamente a uma questão que pensava já estar mais que resolvida e ultrapassada! Big new: não estava! Mas curiosamente, a dita recaída fez-me mais ou menos ultrapassar a questão... ou está a fazer, que o período de carência está a ser longo!
Continuando numa onda de animais (depois dos ursos e das corvinas) chega a vez de referir essas pequenas aves domésticas que na maior parte dos casos são amarelas e piam que se fartam: os canários! Não é que um que andava fugido regressou? E cheio de força e energia? Mas como sou uma pessoa que gosta de libertar animais eis que ergui um muro num instantinho, o desgraçado chocou com ele e bateu a asinha em outras direcções... Não o censuro, teria feito o mesmo...
A 5 minutos da hora do ataque percebo que o que acabei de escrever não faz sentido nenhum... a não ser para alguém que viva na minha cabeça e perceba as imagens idiotas... E esta ladainha só não vai continuar porque não me lembro de nenhum animal novo para referir... ou lembro mas não sei que animal é...
Friday, August 08, 2008
Incertezas
São 23h47 e resolvi ligar o portátil para escrever.
Sei do que quero falar, só não quero escrever sobre isso.
Ora isso é um grande contra-senso, considerando que liguei o computador de propósito, não é?
Também posso fingir que o liguei para mandar uns ataques e fazer uns upgrades, não é?
Mas não foi...
Já ouviram aquele ditado que diz que mais vale arrepender-mo-nos por algo que fazemos do que por não fazermos algo? O que pensam disso? Tenho seguido mais uma estratégia de não seguir em frente quando sei que me posso magoar. Chamem-lhe o que quiserem, eu própria condeno, mas é a estratégia que tenho usado. E se contornar todos os sinais de alerta. Fingir que não os vejo (ou não os ver mesmo) e perceber que dói ainda mais do que estava à espera? O que faço depois?
Como lido com aquela dor que não vai embora nem por nada? Com as lágrimas que insistem em não sair?
Não estou a fazer sentido... Sorry about this.
Sei do que quero falar, só não quero escrever sobre isso.
Ora isso é um grande contra-senso, considerando que liguei o computador de propósito, não é?
Também posso fingir que o liguei para mandar uns ataques e fazer uns upgrades, não é?
Mas não foi...
Já ouviram aquele ditado que diz que mais vale arrepender-mo-nos por algo que fazemos do que por não fazermos algo? O que pensam disso? Tenho seguido mais uma estratégia de não seguir em frente quando sei que me posso magoar. Chamem-lhe o que quiserem, eu própria condeno, mas é a estratégia que tenho usado. E se contornar todos os sinais de alerta. Fingir que não os vejo (ou não os ver mesmo) e perceber que dói ainda mais do que estava à espera? O que faço depois?
Como lido com aquela dor que não vai embora nem por nada? Com as lágrimas que insistem em não sair?
Não estou a fazer sentido... Sorry about this.
Wednesday, August 06, 2008
Dass... - pensamentos ao metro...
Não gosto que se metam na minha vida!
Não gosto que questionem as minhas opções.
Não gosto que se finjam superiores a mim.
Não gosto que se façam melhores do que na realidade são para parecer bem.
Não gosto de uma série de coisas.
E acima de tudo, fico fodida da vida quando me lixam o dia só porque percebem que estou quase bem disposta. É gosto ou só pontaria?
...
Estou viciada na m**** do jogo, estou mesmo. E depois??? O que é que quem quer que seja tem algo a ver com isso? Se me deito às tantas, se não passo tempo a aturar as neuroses lá de casa, se prefiro mandar abaixo uma cidade ficticia a explodir na vida real... O problema é meu! Não prejudico ninguém. E se prejudicasse era só eu! Não me f**** c******!
...
Se não me apetece comer porque me hão-de estar a moer para ir almoçar quando lhes apetece? e não, não quero um gelado só porque estão em promoção! Vão lá à vossa vidinha e deixem-me na minha!
...
Estou farta de servir de chauffer à amiga, à mãe da amiga, aos filhos da amiga, ao amante da amiga... Não tenho obrigação disso! Não tenho disponibilidade mental para isso. Uma temporada está bem. Mas fazer disso obrigação? Quero pode sair do trabalho às 17h e ir dar um giro. Ao cinema, às compras, refugiar-me, conduzir, ouvir música em altos berros, mandar as sms que quiser sem alguém me perguntar para quem são, não falar no caminho para casa, não dizer que está tudo bem,... Mas não consigo dizer que não e continuo... Custa-me horrores ter de sair de casa às 7.30 quando podia perfeitamente sair às 8.15 e chegar a horas...
...
Preciso de férias! Do trabalho, da família, de mim. Tenciono desaparecer nas minhas férias de Setembro!
...
Se quero espetar uma cena na boca o que tem os outros a ver com isso? O furo fica na minha cara!
...
Quero que me passe o sono. Quero que me passe a neura. Quero passar eu.
Até...
Não gosto que questionem as minhas opções.
Não gosto que se finjam superiores a mim.
Não gosto que se façam melhores do que na realidade são para parecer bem.
Não gosto de uma série de coisas.
E acima de tudo, fico fodida da vida quando me lixam o dia só porque percebem que estou quase bem disposta. É gosto ou só pontaria?
...
Estou viciada na m**** do jogo, estou mesmo. E depois??? O que é que quem quer que seja tem algo a ver com isso? Se me deito às tantas, se não passo tempo a aturar as neuroses lá de casa, se prefiro mandar abaixo uma cidade ficticia a explodir na vida real... O problema é meu! Não prejudico ninguém. E se prejudicasse era só eu! Não me f**** c******!
...
Se não me apetece comer porque me hão-de estar a moer para ir almoçar quando lhes apetece? e não, não quero um gelado só porque estão em promoção! Vão lá à vossa vidinha e deixem-me na minha!
...
Estou farta de servir de chauffer à amiga, à mãe da amiga, aos filhos da amiga, ao amante da amiga... Não tenho obrigação disso! Não tenho disponibilidade mental para isso. Uma temporada está bem. Mas fazer disso obrigação? Quero pode sair do trabalho às 17h e ir dar um giro. Ao cinema, às compras, refugiar-me, conduzir, ouvir música em altos berros, mandar as sms que quiser sem alguém me perguntar para quem são, não falar no caminho para casa, não dizer que está tudo bem,... Mas não consigo dizer que não e continuo... Custa-me horrores ter de sair de casa às 7.30 quando podia perfeitamente sair às 8.15 e chegar a horas...
...
Preciso de férias! Do trabalho, da família, de mim. Tenciono desaparecer nas minhas férias de Setembro!
...
Se quero espetar uma cena na boca o que tem os outros a ver com isso? O furo fica na minha cara!
...
Quero que me passe o sono. Quero que me passe a neura. Quero passar eu.
Até...
Tuesday, July 15, 2008
Ontem à noitinha...
Pensei em vir escrever a este espaço. Mas a preguiça e os lençóis impediram-me de vir ligar o computador. Grande erro, é muito melhor ter de me levantar hoje de madrugada para o fazer! Não é que já tenha dormido, mas ter de enfrentar a luz é chato...
Ora bem, pensava eu que tinha de vir aqui escrever as palavras que conheço e não sei juntar. Escrever o que me vai na alma e não sei explicar. Ora que bonito, isto lido rápido até rima e tudo!
Mas continuando o devaneio sem sentido que só vai ser lido daqui a um porradão de tempo (porque com a assiduidade que tenho a este blog até eu desisto de o vir ver!!) mais acrescento que não tenho puto de ideia do que hei-de para aqui contar... Aliás, para dizer algo como "não tenho puto de ideia" é porque o desespero é muito mesmo!!!
Vou contar uma história! Daquelas mesmo más e foleiras que há muitos anos as adolescentes compravam nos quiosques (felizmente nunca fui dessas, mil vezes o Tio Patinhas a comprar uma Bianca ou uma Sabrina - e não é que vi coisas dessas, velhas a cair aos bocados, à venda numa feira do livro??? A semana passada! E pelos vistos havia compradores e tudo...- mas adiante!!).
Ia eu escrevendo que tencionava contar uma história... Segue a referida:
"Era uma vez (lembro-me vagamento de ter começado outro post assim, tenho de fazer umas listagens de coisas a não repetir! - nomeadamente comentários parvos no meio de histórias sérias) uma árvore que vivia defronte a uma casa. Era uma árvore simples e despretensiosa. No Verão dava pêras e sombra, para além de albergar algumas famílias de passaritos. E no Inverno estava lá, firme e forte, parecendo aguentar todas as intempéries. Era uma simples pereira, sem grande história própria. Havia sido plantada muitos anos atrás, quando ainda não havia casa à sua frente. Ela cresceu e eventualmente cresceu a casa ao pé dela. E ela ficou com uma vista privilegiada para a entrada daquele lar. Porque aquele era mesmo um lar, com crianças e risos. Mesmo daquelas cenas à filme americano, com os meninos a brincarem felizes à sombra da dita pereira... E isso não mudou muito..."
pelo menos neste post idiota que insisto em escrever. Que raio de ideia falar da pereira aqui à frente da casa. Eu que nem gosto muito de pêras.... Ainda se fosse o pessegueiro ali do quintal, esse sim, mas a única vista que tem é mesmo para as galinheiras e isso é um grande aborrecimento além de que ainda desatava aqui a espirrar com o pó das penas...
Portanto... Uma vez que não quis apagar o que escrevi até agora, só me resta recomeçar (quase) tudo de novo...
Olha que se lixe! Assim como assim este blog foi começado para ser um diário online e quem sou eu (bem... a autora, mas isso é um pormaior) para mudar a finalidade do espaço?
2ª tentativa:
"Querido diário,
já passou algum tempo desde a última xx q aqui escrevi. Não é que não se tenham passado coisas, eu é que não tenho tido a capacidade de as vir aqui escrever... Algumas porque são demasiado pessoais, outras porque são demasiado dolorosas... outras que são demasiado parvas para serem partilhadas. E viva esta mega noção do ridículo, que chega ela própria a ser ridícula de impeditiva...
Bolas, fui interropida por uma sms... Perdi o fio de raciocínio que finalmente tinha encontrado. Mas curiosamente a sms trocada tem precisamente a ver com a (in)capacidade de desabafar enquanto se escreve. Antes fazia muito isso. Tive diários (ou cadernos, como quer que lhe queiram chamar) até muito tarde mesmo. Tipo... Até começar a trabalhar. Será que o trabalho que tenho matou em mim a vontade de escrever? Eu farto-me de divulgar que estou cada xx mais burra e limitada. Que é o trabalho um dos principais culpados. Será que este é só o sintoma mais visível para mim? Que é feito das longas cartas manuscritas que enviava a pessoas que via diariamente? Das páginas de textos sem sentido que gostava de escrever e que chamava quase invariavelmente de "algo"? Da capacidade de deixar fluir por palavras aquilo que me ia na alma e que não consegui a verbalizar? All gone! E não vejo a situação a inverter. Apesar de estar aqui a teclar quase furiosamente (e isso é muito literal que este computador tem as teclas mais rijas que ja conheci em dias da minha vida) não estou a sentir a alma mais leve...
Hoje fui buscar a princesa ao infantário. Pensei em aproveitar o dia de férias e fazer-lhe uma surpresa. Ela normalmente delira quando a vou buscar ao infantário. Mas hoje não. cheguei lá, e como a minha chegada impossibilitou uns minutos mais a brincar com os amigos no recreio, amuou. Disse tudo aquilo que os miudos mimados dizem e fez quase tudo o que fazem. Coisas para as quais, infelizmente, já estou mais que vacinada. Mas hoje, por algum motivo que desconheço, ouvir o que ela disse magoou. E muito. Ou então foi a gota de água que faltava para encher um copo já muito cheio. Ela veio o caminho para casa amuada, a rabujar de xx em qd (especialmente quando um gato se atravessou à frente do carro e tive de testar os travões do carro às pressas), e eu vim o caminho todo a tentar engolir a bola que se tinha formado na minha garganta. Curioso como esta expressão pode ser tão literal... Vim a casa, entreguei-a à mãe e voltei a sair. Entrei no FU e percebi que não tinha para onde ir... Arranquei na mesma. E foi para o meu sítio. Para um cantinho à beira rio onde me sinto bem. Estive lá uma hora e tal. Dentro do carro, à sombra de um salgueiro a olhar para a maré que vazava e para as limícolas que por lá passavam. Muito ao longe via um casal a pescar e pensei que seria uma boa ideia andar com a cana no carro. E durante aquele tempo que ali estive pensei no bem que me faria chorar... e nem uma lágrima caiu. Nem daquelas enervantes que me fazem passar vergonhas no comboio, qd choro de tanto bocejar...
E o nó foi-se desfazendo, muito devagar. Não saiu completamente, mas aquela vista consegue sempre limpar-me um bocadinho o horizonte. Claro que quando cheguei a casa e disse onde tinha estado ouvi porque sou doida e aquilo está sempre deserto e é um perigo... o blá blá do costume. Eu sei que se preocupem, mas canalizem para coisas melhores, tá?
E o pior é que não sei ao certo como se desfaz este nó permanente no cérebro...
Recebi uma sms tão boa, que resumia tão bem aquilo que se sente... Mas como tenho a inteligência de uma alface apaguei...e a agora nem posso transcrever...
Quando era miuda fazia listas de coisas que tinha de fazer. Nada de grandes planos, coisas a curto médio prazo que queria e precisava fazer. E na altura, melhor ou pior, funcionava. Mas agora, por muito bem estruturada que essa lista esteja na minha cabeça, não a consigo concretizar...
E nem são assim muitas coisas, são é de grande dimensão!
E penso que devia pensar nas coisas que realmente fazem diferença para mim, que me fazem falta. Que devia resolver aquilo que está ao meu alcance. Assim de repente lembro-me de uma operação que está adiada há pelo menos 7 meses... de dois exames que vão sendo negligenciados (obrigadinha Susana, os meus pais não sabiam e eu teria preferido que se tivesse mantido assim)... e não estou a ver mais nada. Já nem falo em tratar desta tosse irritante que me acompanha ja nem sei há quanto tempo, que isso é tão ridículo que nem lembra a ng.
Ao invés disso ando a maturar em situações que não tenho como resolver, que envolvem pessoas muiiito próximas. Ou em situações que, por serem tão pontuais, não deviam ser pensadas mais do que o obrigatório. Ou em ziliões de outras coisas completamente insignificantes. Que ocupam espaço. Que moem o cérebro. Que o impedem de processar e tratar da info importante.
E como não consigo processar, vou fazendo escolha errada atrás de escolha errada. Ou então não... Afinal que escolhas tenho eu feito? Que tenho feito da minha vida? A resposta é simples: NADA! Tenho 26 (!!! dass....!!) anos e não atingi rigorosamente nada! "Cadê" a estabilidade? O amor? O emprego? Onde está a Paty projectada que nem parecida com o projecto ficou?
...
Fico-me por aqui, já escrevi coisas a mais, que nem vou reler para não ter a tentação de ler... Acrescento só que hoje me escreveram "já tax em idd d n trx só curtx, n keres um gajuh a seriuh?" (ou algo nesta onda). Nem sabia muito bem o que responder... É que nem as curtes andam para ai em alta, nc fui pessoa disso (PARVA) e mm qd elas surgem (as oportunidades) tenho tendência a fugir à última da hora... There must be something very wrong with me..
Kiss kiss
Até daqui a ???
Ora bem, pensava eu que tinha de vir aqui escrever as palavras que conheço e não sei juntar. Escrever o que me vai na alma e não sei explicar. Ora que bonito, isto lido rápido até rima e tudo!
Mas continuando o devaneio sem sentido que só vai ser lido daqui a um porradão de tempo (porque com a assiduidade que tenho a este blog até eu desisto de o vir ver!!) mais acrescento que não tenho puto de ideia do que hei-de para aqui contar... Aliás, para dizer algo como "não tenho puto de ideia" é porque o desespero é muito mesmo!!!
Vou contar uma história! Daquelas mesmo más e foleiras que há muitos anos as adolescentes compravam nos quiosques (felizmente nunca fui dessas, mil vezes o Tio Patinhas a comprar uma Bianca ou uma Sabrina - e não é que vi coisas dessas, velhas a cair aos bocados, à venda numa feira do livro??? A semana passada! E pelos vistos havia compradores e tudo...- mas adiante!!).
Ia eu escrevendo que tencionava contar uma história... Segue a referida:
"Era uma vez (lembro-me vagamento de ter começado outro post assim, tenho de fazer umas listagens de coisas a não repetir! - nomeadamente comentários parvos no meio de histórias sérias) uma árvore que vivia defronte a uma casa. Era uma árvore simples e despretensiosa. No Verão dava pêras e sombra, para além de albergar algumas famílias de passaritos. E no Inverno estava lá, firme e forte, parecendo aguentar todas as intempéries. Era uma simples pereira, sem grande história própria. Havia sido plantada muitos anos atrás, quando ainda não havia casa à sua frente. Ela cresceu e eventualmente cresceu a casa ao pé dela. E ela ficou com uma vista privilegiada para a entrada daquele lar. Porque aquele era mesmo um lar, com crianças e risos. Mesmo daquelas cenas à filme americano, com os meninos a brincarem felizes à sombra da dita pereira... E isso não mudou muito..."
pelo menos neste post idiota que insisto em escrever. Que raio de ideia falar da pereira aqui à frente da casa. Eu que nem gosto muito de pêras.... Ainda se fosse o pessegueiro ali do quintal, esse sim, mas a única vista que tem é mesmo para as galinheiras e isso é um grande aborrecimento além de que ainda desatava aqui a espirrar com o pó das penas...
Portanto... Uma vez que não quis apagar o que escrevi até agora, só me resta recomeçar (quase) tudo de novo...
Olha que se lixe! Assim como assim este blog foi começado para ser um diário online e quem sou eu (bem... a autora, mas isso é um pormaior) para mudar a finalidade do espaço?
2ª tentativa:
"Querido diário,
já passou algum tempo desde a última xx q aqui escrevi. Não é que não se tenham passado coisas, eu é que não tenho tido a capacidade de as vir aqui escrever... Algumas porque são demasiado pessoais, outras porque são demasiado dolorosas... outras que são demasiado parvas para serem partilhadas. E viva esta mega noção do ridículo, que chega ela própria a ser ridícula de impeditiva...
Bolas, fui interropida por uma sms... Perdi o fio de raciocínio que finalmente tinha encontrado. Mas curiosamente a sms trocada tem precisamente a ver com a (in)capacidade de desabafar enquanto se escreve. Antes fazia muito isso. Tive diários (ou cadernos, como quer que lhe queiram chamar) até muito tarde mesmo. Tipo... Até começar a trabalhar. Será que o trabalho que tenho matou em mim a vontade de escrever? Eu farto-me de divulgar que estou cada xx mais burra e limitada. Que é o trabalho um dos principais culpados. Será que este é só o sintoma mais visível para mim? Que é feito das longas cartas manuscritas que enviava a pessoas que via diariamente? Das páginas de textos sem sentido que gostava de escrever e que chamava quase invariavelmente de "algo"? Da capacidade de deixar fluir por palavras aquilo que me ia na alma e que não consegui a verbalizar? All gone! E não vejo a situação a inverter. Apesar de estar aqui a teclar quase furiosamente (e isso é muito literal que este computador tem as teclas mais rijas que ja conheci em dias da minha vida) não estou a sentir a alma mais leve...
Hoje fui buscar a princesa ao infantário. Pensei em aproveitar o dia de férias e fazer-lhe uma surpresa. Ela normalmente delira quando a vou buscar ao infantário. Mas hoje não. cheguei lá, e como a minha chegada impossibilitou uns minutos mais a brincar com os amigos no recreio, amuou. Disse tudo aquilo que os miudos mimados dizem e fez quase tudo o que fazem. Coisas para as quais, infelizmente, já estou mais que vacinada. Mas hoje, por algum motivo que desconheço, ouvir o que ela disse magoou. E muito. Ou então foi a gota de água que faltava para encher um copo já muito cheio. Ela veio o caminho para casa amuada, a rabujar de xx em qd (especialmente quando um gato se atravessou à frente do carro e tive de testar os travões do carro às pressas), e eu vim o caminho todo a tentar engolir a bola que se tinha formado na minha garganta. Curioso como esta expressão pode ser tão literal... Vim a casa, entreguei-a à mãe e voltei a sair. Entrei no FU e percebi que não tinha para onde ir... Arranquei na mesma. E foi para o meu sítio. Para um cantinho à beira rio onde me sinto bem. Estive lá uma hora e tal. Dentro do carro, à sombra de um salgueiro a olhar para a maré que vazava e para as limícolas que por lá passavam. Muito ao longe via um casal a pescar e pensei que seria uma boa ideia andar com a cana no carro. E durante aquele tempo que ali estive pensei no bem que me faria chorar... e nem uma lágrima caiu. Nem daquelas enervantes que me fazem passar vergonhas no comboio, qd choro de tanto bocejar...
E o nó foi-se desfazendo, muito devagar. Não saiu completamente, mas aquela vista consegue sempre limpar-me um bocadinho o horizonte. Claro que quando cheguei a casa e disse onde tinha estado ouvi porque sou doida e aquilo está sempre deserto e é um perigo... o blá blá do costume. Eu sei que se preocupem, mas canalizem para coisas melhores, tá?
E o pior é que não sei ao certo como se desfaz este nó permanente no cérebro...
Recebi uma sms tão boa, que resumia tão bem aquilo que se sente... Mas como tenho a inteligência de uma alface apaguei...e a agora nem posso transcrever...
Quando era miuda fazia listas de coisas que tinha de fazer. Nada de grandes planos, coisas a curto médio prazo que queria e precisava fazer. E na altura, melhor ou pior, funcionava. Mas agora, por muito bem estruturada que essa lista esteja na minha cabeça, não a consigo concretizar...
E nem são assim muitas coisas, são é de grande dimensão!
E penso que devia pensar nas coisas que realmente fazem diferença para mim, que me fazem falta. Que devia resolver aquilo que está ao meu alcance. Assim de repente lembro-me de uma operação que está adiada há pelo menos 7 meses... de dois exames que vão sendo negligenciados (obrigadinha Susana, os meus pais não sabiam e eu teria preferido que se tivesse mantido assim)... e não estou a ver mais nada. Já nem falo em tratar desta tosse irritante que me acompanha ja nem sei há quanto tempo, que isso é tão ridículo que nem lembra a ng.
Ao invés disso ando a maturar em situações que não tenho como resolver, que envolvem pessoas muiiito próximas. Ou em situações que, por serem tão pontuais, não deviam ser pensadas mais do que o obrigatório. Ou em ziliões de outras coisas completamente insignificantes. Que ocupam espaço. Que moem o cérebro. Que o impedem de processar e tratar da info importante.
E como não consigo processar, vou fazendo escolha errada atrás de escolha errada. Ou então não... Afinal que escolhas tenho eu feito? Que tenho feito da minha vida? A resposta é simples: NADA! Tenho 26 (!!! dass....!!) anos e não atingi rigorosamente nada! "Cadê" a estabilidade? O amor? O emprego? Onde está a Paty projectada que nem parecida com o projecto ficou?
...
Fico-me por aqui, já escrevi coisas a mais, que nem vou reler para não ter a tentação de ler... Acrescento só que hoje me escreveram "já tax em idd d n trx só curtx, n keres um gajuh a seriuh?" (ou algo nesta onda). Nem sabia muito bem o que responder... É que nem as curtes andam para ai em alta, nc fui pessoa disso (PARVA) e mm qd elas surgem (as oportunidades) tenho tendência a fugir à última da hora... There must be something very wrong with me..
Kiss kiss
Até daqui a ???
Paty
Tuesday, May 20, 2008
20.05.2008
Fazendo um breve update neste blog, já que também tenciono fazer no outro:
Está a chover lá fora. E cá dentro também, por muito que eu tente que assim não seja.
Curioso, agora que falei entrou na minha sala um raio de Sol que me bateu no braço. A acreditar em coincidências pensaria que é um sinal! Um empurrão que me diz que ainda se pode acreditar em dias felizes de Sol.
Hoje apetece-me acreditar nisso. Pensar que as coisas podem correr bem e que podemos ser felizes.
E que as coisas boas não estão só reservadas a alguns privilegiados que por aí andam!
Vou escrever no outro espaço. Hoje no comboio hei-de escrever algo pessoal e mais ou menos profundo para escrever por aqui. Agora vou só transcrever o que está no caderninho!
Está a chover lá fora. E cá dentro também, por muito que eu tente que assim não seja.
Curioso, agora que falei entrou na minha sala um raio de Sol que me bateu no braço. A acreditar em coincidências pensaria que é um sinal! Um empurrão que me diz que ainda se pode acreditar em dias felizes de Sol.
Hoje apetece-me acreditar nisso. Pensar que as coisas podem correr bem e que podemos ser felizes.
E que as coisas boas não estão só reservadas a alguns privilegiados que por aí andam!
Vou escrever no outro espaço. Hoje no comboio hei-de escrever algo pessoal e mais ou menos profundo para escrever por aqui. Agora vou só transcrever o que está no caderninho!
Friday, May 02, 2008
02.05.2008
Ter um computador à disposição tem destas coisas. Sabemos que o podemos usar, para dizer e fazer tudo aquilo que nos passar pela cabeça.
Mas o Sol brilha lá fora. Os passarinhos cantam e os gatinhos miam. Oiço a vida jovem (nota: 5 gatinhos bebé, por favor, ajudem-me a dá-los!!!) a chamar por mim e a Primavera a convidar-me a desfrutá-la. Para ver se derrete os icebergues que sinto cá dentro. Cá vai a confissão mais sentida e sincera dos últimos tempos: gelei por dentro e tenho estalactites a proliferar. O degelo ainda não chegou até mim e o Sol, por muito que tente (não que lhe ande a dar muitas hipóteses) não me chega à alma!
Tenho dito!
Mas o Sol brilha lá fora. Os passarinhos cantam e os gatinhos miam. Oiço a vida jovem (nota: 5 gatinhos bebé, por favor, ajudem-me a dá-los!!!) a chamar por mim e a Primavera a convidar-me a desfrutá-la. Para ver se derrete os icebergues que sinto cá dentro. Cá vai a confissão mais sentida e sincera dos últimos tempos: gelei por dentro e tenho estalactites a proliferar. O degelo ainda não chegou até mim e o Sol, por muito que tente (não que lhe ande a dar muitas hipóteses) não me chega à alma!
Tenho dito!
03.04.2008
Um dia destes hei-de encher este blog com todos os posts que já escrevi e não transcrevi.
Um dia este bloco vai ficar cheio de tudo aquilo que eu pensei em escrever e não consegui.
Um dia hei-de ficar vazia de tudo o que preciso de escrever.
Um dia hei-de conseguir não estar tão cheia de mim que sinto que vou rebentar.
Porque um dia vou absorver-me completamente e desligar-me de mim.
Hoje não é o dia! Será quando?
Um dia este bloco vai ficar cheio de tudo aquilo que eu pensei em escrever e não consegui.
Um dia hei-de ficar vazia de tudo o que preciso de escrever.
Um dia hei-de conseguir não estar tão cheia de mim que sinto que vou rebentar.
Porque um dia vou absorver-me completamente e desligar-me de mim.
Hoje não é o dia! Será quando?
[ainda não foi o dia...]
31.03.2008
Aquelas pequenas fendas que o tempo marcou. Marcas de esforço, dedicação, empenho.
Cada dia um pouco mais fundo, até que não se percebe que alguma vez não foi assim.
Porque as fendas interiorizam-se e passam a fazer parte. Marcas de um tempo que não passou pois é eterno.
Um sorriso cansado que pertence ao conjunto.
Sem ele não era aquele rosto, aquela alma, aquela vida...
Cada dia um pouco mais fundo, até que não se percebe que alguma vez não foi assim.
Porque as fendas interiorizam-se e passam a fazer parte. Marcas de um tempo que não passou pois é eterno.
Um sorriso cansado que pertence ao conjunto.
Sem ele não era aquele rosto, aquela alma, aquela vida...
Actualizações...
Não tenho grandes coisas para escrever, no entanto, como há disponibilidade para isso (e paciência) vou transcrever umas coisas que estavam armazenadas na agenda, escritas em viagens de comboio. Boa sorte para a leitura, se por isso optarem...
Até já!
Até já!
Thursday, April 10, 2008
09-04-2008
De livro aberto, as letras dançam perante os meus olhos, misturadas numa orgia de palavras e frases. Sei que encerram um significado que gostaria de conhecer. Perder-me naquele bailado que as caracteriza e deixar-me levar, como em tantas outras danças em que elas venceram.
Dançava na esperança de um dia, talvez, saber dançar sozinha e lançar-me na pista antes de todos os outros, mas esse dia não chega e continuo sem ter o ritmo mágico dentro de mim. Aquele balanço que pode fazer os outros dançar.
A incapacidade de fazer e de apenas se ir sendo o que os outros escrevem, pensam, sentem.
A inexistência de uma vontade (personalidade) própria. E a inabilidade de haver uma revolta contra esta situação.
Porque enquanto as letras não dançarem, eu não vou conseguir sair do meu lugar...
Dançava na esperança de um dia, talvez, saber dançar sozinha e lançar-me na pista antes de todos os outros, mas esse dia não chega e continuo sem ter o ritmo mágico dentro de mim. Aquele balanço que pode fazer os outros dançar.
A incapacidade de fazer e de apenas se ir sendo o que os outros escrevem, pensam, sentem.
A inexistência de uma vontade (personalidade) própria. E a inabilidade de haver uma revolta contra esta situação.
Porque enquanto as letras não dançarem, eu não vou conseguir sair do meu lugar...
Monday, March 10, 2008
Invisivel
Um breve instante. A atenção a pequenos sons. A expectativa.
E depois a desilusão. Tão fria e real que é cruel.
Não esperada mas nem por isso inconsistente com atitudes anteriores.
My mistake...again!
E depois a desilusão. Tão fria e real que é cruel.
Não esperada mas nem por isso inconsistente com atitudes anteriores.
My mistake...again!
Saturday, March 08, 2008
Apontamentos de abóbora
O silêncio absoluto, o dia todo. Secalhar morreu e ninguém percebeu.
...
Andei por aí a visitar blogs alheios e encontrei um Ribatejano conhecido cheio de textos de amor. Muito estranho.
...
Desde quando este editor tem corrector ortográfico?
...
A net está lenta demais. Contagiei-a.
...
A terapia ocupacional hoje não funcionou.
...
Até amanhã.
...
Andei por aí a visitar blogs alheios e encontrei um Ribatejano conhecido cheio de textos de amor. Muito estranho.
...
Desde quando este editor tem corrector ortográfico?
...
A net está lenta demais. Contagiei-a.
...
A terapia ocupacional hoje não funcionou.
...
Até amanhã.
Monday, March 03, 2008
Lunch time
"Eu não sou como tu que fazes três horas de almoço!"
Nesse caso, como ainda nem a primeira acabei, se julga que vou começar a fazer tudo aquilo que me mandou fazer numa hora (e que não conseguiria fazer nem em duas, mesmo se a sua vida dependesse disso) neste preciso instante, está redondamente enganada! Vou acabar a minha primeira e começar a 2ª que me acusou de ter.
Ele há gente que ganhava muito mais em estar calada. Eu até posso ser dessas pessoas, mas ao menos avisem-me. Pode ser que entenda e aprenda a avisar, já que o método que uso está evidentemente a falhar!
Acho que vou aproveitar esta horinha para procurar o meu urso! Já percebi que com aves não me safo! Vou até ao Google e escrevo "procura-se urso com gruta própria para hibernação em conjunto! Oferece-se ombro amigo e conhecimentos de pesca. Não se trata de um compromisso mas apenas de um tempo para meditar. Templos do Tibete demasiado lotados"
Até breve...
Thursday, February 28, 2008
Apontamentos
"Tadinha dela, anda aqui tão perdida..."
É que nem sabes que acertaste mesmo na questão que me atormentava! Mas que raio ando eu a fazer aqui e o que vou fazer a seguir?
...
O céu está cheio de nuvens cinzentas, tão espessas que acabou de sair um avião de uma delas.
....
Os ursinhos da varanda estão longe um do outro. Devem-se ter chateado durante a noite.
...
As fotos do placard estão com tanto pó que o guarda rios está cincento.
...
Tenho de voltar (será que saí?) ao atrabalho.
Wednesday, February 27, 2008
4ª feira à tarde
E eis que, subitamente e sem explicação, os olhos se fecham durante um telefonema! Nem que a conversa fosse enfadonha, apenas não tinha nada de novo...
"Borrega, que estás quase a dormir!"
"Quem, eu? Achas???!" Ainda bem que não há videoconferência... Vou mesmo é levantar-me e beber uns cafés a ver se isso passa!
Isto de andar a jogar ao toque e foge é complicado. Especialmente quando estamos a jogar com alguém que corre muito mais que nós. Ou então quando nem queremos particularmente fugir...
"Borrega, que estás quase a dormir!"
"Quem, eu? Achas???!" Ainda bem que não há videoconferência... Vou mesmo é levantar-me e beber uns cafés a ver se isso passa!
Isto de andar a jogar ao toque e foge é complicado. Especialmente quando estamos a jogar com alguém que corre muito mais que nós. Ou então quando nem queremos particularmente fugir...
Monday, February 25, 2008
Blue eyes
Porque às vezes, só às vezes, encontramo-nos perdidos a vaguear noutros olhos que não são os nossos. Mas o que lá está, aquilo que vemos, é precisamente aquilo que sentimos e somos no momento, como se de um espelho se tratasse. E depois, como não nos esperavamos ver, não percebemos se é só um reflexo de nós se é algo partilhado. Se é uma coincidência. Se é o destino....
Tuesday, February 05, 2008
Anatomia de Grey
Estive a escrever no outro blog e deixei este para depois. O chato é que começou a dar a minha série das terças feiras e agora a concentração é perfeiramente nula!
Para mais é hoje o parto da Bailey e o marido, coitadito, teve um acidente e ainda morre sem ver o filho. E ninguém lhe quer dizer nada.
Já para não falar no código preto que o Preston Burke acabou de declarar. E por falar no Burke, devo aqui publicamente assumir que do pessoal da série, é precisamente o Burke a quem eu acho mais piada! O Mc... da Meredith é engraçado, o George também e o Karev não é mauzito... Mas aquele ar do Burke convence-me!
E agora o episódio acabou e vou ficar em pulgas até ao da próxima semana!
Mas acho que não era sobre isto que queria escrever. Mas também não sei o que era... Porque não sei o que escrever. Nem sei bem se ainda sei como se escreve. Na maior parte do tempo tenho muitas dúvidas...
Já comecei esta frase uma série de vezes e apaguei sempre. Ao menos no decorrer do processo posso ir ouvindo o som das teclas. Não sei explicar, mas há algo calmante no som deste teclado, que me faz ficar um bocadinho mais feliz. Possivelmente é isso que explica a extensão dos posts feitos neste computador. O triste é que a extensão não é sinónimo de qualidade. Se fosse acho que me podia dedicar à escrita de livros e deixar-me daquilo que faço. Largar de vez o meu papel falso que me desgasta. Que não combina tão bem comigo quanto eu quereria.
Mas hoje não me apetece falar de trabalho. Nem das aulas.
Apetece-me partilhar um pensamento que no outro dia me atingiu com uma veracidade e intensidade que não deu para esconder. Foste tu miga, que me leste via Msn. E agora, porque estou na fase livro aberto, vim publicar, para que não sejas só tu a saber.
Na maior parte do tempo, sinto-me muito sozinha. Mesmo que esteja rodeada de pessoas, essa sensação permanece comigo. Bem sei que muitas vezes sou eu que, mesmo involutariamente, faço por estar sozinha, mas é algo que não consigo alterar.
E julgo que isto não é algo que vá passar. Desconfio que faz parte do meu DNA, que veio nalgum gene altamente dominante.
Ou então não vai passar porque não sei como é estar sem ser sozinha (acho que vcs já perceberam bem ao que me refiro).
Podia continuar esta divagação, ir por caminhos já explorados, escrever palavras repetidas. Mas o tema já me cansa. Já pensei sobre ele tudo o que podia e mais do que devia.
Vou-me deitar e tentar não sonhar. É cansativo demais para o que agora sou.
Para mais é hoje o parto da Bailey e o marido, coitadito, teve um acidente e ainda morre sem ver o filho. E ninguém lhe quer dizer nada.
Já para não falar no código preto que o Preston Burke acabou de declarar. E por falar no Burke, devo aqui publicamente assumir que do pessoal da série, é precisamente o Burke a quem eu acho mais piada! O Mc... da Meredith é engraçado, o George também e o Karev não é mauzito... Mas aquele ar do Burke convence-me!
E agora o episódio acabou e vou ficar em pulgas até ao da próxima semana!
Mas acho que não era sobre isto que queria escrever. Mas também não sei o que era... Porque não sei o que escrever. Nem sei bem se ainda sei como se escreve. Na maior parte do tempo tenho muitas dúvidas...
Já comecei esta frase uma série de vezes e apaguei sempre. Ao menos no decorrer do processo posso ir ouvindo o som das teclas. Não sei explicar, mas há algo calmante no som deste teclado, que me faz ficar um bocadinho mais feliz. Possivelmente é isso que explica a extensão dos posts feitos neste computador. O triste é que a extensão não é sinónimo de qualidade. Se fosse acho que me podia dedicar à escrita de livros e deixar-me daquilo que faço. Largar de vez o meu papel falso que me desgasta. Que não combina tão bem comigo quanto eu quereria.
Mas hoje não me apetece falar de trabalho. Nem das aulas.
Apetece-me partilhar um pensamento que no outro dia me atingiu com uma veracidade e intensidade que não deu para esconder. Foste tu miga, que me leste via Msn. E agora, porque estou na fase livro aberto, vim publicar, para que não sejas só tu a saber.
Na maior parte do tempo, sinto-me muito sozinha. Mesmo que esteja rodeada de pessoas, essa sensação permanece comigo. Bem sei que muitas vezes sou eu que, mesmo involutariamente, faço por estar sozinha, mas é algo que não consigo alterar.
E julgo que isto não é algo que vá passar. Desconfio que faz parte do meu DNA, que veio nalgum gene altamente dominante.
Ou então não vai passar porque não sei como é estar sem ser sozinha (acho que vcs já perceberam bem ao que me refiro).
Podia continuar esta divagação, ir por caminhos já explorados, escrever palavras repetidas. Mas o tema já me cansa. Já pensei sobre ele tudo o que podia e mais do que devia.
Vou-me deitar e tentar não sonhar. É cansativo demais para o que agora sou.
Sunday, January 20, 2008
Insónia
E isto porquê? Mania de aproveitar o dia livre para dormir! Cada vez mais reconheço a ligação brutal que tenho à minha caminha... Mas a questão é que agora estou dividida entre a net hiper mega lenta, o intervalo da RTP 1, o João Cesar Monteiro no 2:, a novela na SIC e o anjo selvagem a levar uma sova na TVi...
Mas como o frio está a levar a melhor, vou mesmo voltar para o ninho e ficar lá aconchegadinha num instantinho!
Mas como o frio está a levar a melhor, vou mesmo voltar para o ninho e ficar lá aconchegadinha num instantinho!
Domingo à noite
É assim um sentimento menos bom que cresce no peito, uma vontade de gritar até que o tempo volte para trás...Mas não volta. Nem pára por eu parar também.
E amanhã tenho de voltar. E fingir que está tudo bem. E ser cínica por mais um dia. Qualquer dia a capa cola-se a mim e nunca mais a consigo tirar. E nem os pequenos vislumbres que tenho de mim me vão ajudar a encontrar-me.
Talvez se me escrever vezes suficientes possa reler-me e reconhecer-me. Ou talvez não, mas vou continuando a tentar.
E amanhã tenho de voltar. E fingir que está tudo bem. E ser cínica por mais um dia. Qualquer dia a capa cola-se a mim e nunca mais a consigo tirar. E nem os pequenos vislumbres que tenho de mim me vão ajudar a encontrar-me.
Talvez se me escrever vezes suficientes possa reler-me e reconhecer-me. Ou talvez não, mas vou continuando a tentar.
Subscribe to:
Posts (Atom)