O telemóvel vibrou na sintonia para o qual estava programado. O meu cérebro é que não processou a informação pela manhã e mantive-me enroscada nos lençóis, a aproveitar aquele calorzinho aconchegante. Mas eis que vários reminders depois cedi ao apelo angustiado do relógio e fui trabalhar....
Peguei no FU e lá fui eu, acordando à medida que o carro aquecia e o volume do rádio aumentava. E o nevoeiro que me envolvia foi-se dissipando. Devagar.
Os farrapos de nevoeiro que permaneciam nos vales só embelezam esses mesmo vales, contrastando com o verde que começa a pintar os montes.
Uma cortina de nevoeiro assustou-me. Comecei a procurar os faróis de nevoeiro por todo o lado quando a avistei ao longe. E fui-me aproximando, e percebi que o nevoeiro se levantava e o Sol brilhava.
Aquele cenário que tinha pintado tão "negro" tornou-se num caminho suave e desimpedido. Porque nem sempre as coisas são tão más como parecem ou a luz está tão no fundo do túnel (ou foi apagada devido a contenção de custos...) como pensamos.
Talvez escolhas recentes me tenham feito ver a perspectiva mais bonita do levantar do nevoeiro, mas porque não aproveitar a fase e tentar que dure por muito tempo?
1 comment:
BOA!
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