Sunday, December 30, 2007

E agora 2008!

E para começar com as formalidades do costume: votos de um ano 2008 maravilhoso! Que vos aconteça tudo aquilo que mais desejam e que concretizem todos os vossos objectivos e consigam traçar novos!!!

E agora que já passei esta fase: desculpem lá, mas tenho de tirar umas coisinhas do sistema antes que acabe 2007 e não me parece que amanhã vá conseguir ter acesso à net... (o facto do computador não ser meu tem alguma influência...)
A partir deste momento recomendo que parem a leitura deste post! Vai sair daqui um chorrilho de disparates que talvez tenham sentido na minha cabeça, e mesmo aí não tenho muitas certezas...
Acho que desde que aprendi a escrever, tenho o hábito de escrever o balanço do ano que termina e objectivos para o ano que se aproxima. Como já me custa muito pegar numa caneta e num papel, resolvi fazê-lo assim, desta forma tão mais pessoal... (Sem comentários...)
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Mas agora que estou efectivamente a teclar aquilo que estava a pensar, sinto-me verdadeiramente inibida de o fazer... Porque geralmente é nestas alturas que sou mais sincera...
Mas que se lixe... (não sei se o uso das reticências se está a tornar novamente uma constante...)
A entrada em 2007 foi muito fixe! Diverti-me imenso, e sei que nessa noite foi criada uma expressão que nos vai acompanhar por muitos e longos anos! (só para registar: tomatinhos do Nelson!)
A única coisa que correu mal na entrada foi eu não ter acabado uma situação que vinha de 2006 e que planeava terminar por essa altura. Mas faltou-me a coragem... Para aí durante mais 4 meses... (que é feito daqueles bonequinhos do Msn que iam dar um jeitão aqui?)
Enfim, continuando! Em 2006 (que se lixe a ordem cronológica, que a memória está mais que queimadinha) comecei uma pós graduação, na onda de enriquecimento de CV e regresso à escola. BIG MISTAKE!!! Estou absolutamente farta daquilo e a cada dia que passa tenho mais a certeza que estou só a desperdiçar €€... Ainda me faltam uns meses, mas este erro também tem de transitar, até porque tenho de o pagar na totalidade! (Já abordei este tema...)
Este também foi o ano do casamento da Ju, evento mais que aguardado e planeado! E foi excelente, pelo menos eu adorei! E isto sinceramente, não é só para ficar bonito por aqui. A modos que foi o ponto alto... não vou dizer do ano (embora não me esteja a lembrar de outro para o ano, mas enfim), mas garantidamente do Verão!
Sinto que ganhei amigas, o que é uma coisa excelente! Infelizmente, acho que perdi uma amiga antiga, mas vou esperar que seja só impresão minha (esta é nova, só percebi esta semana, quando o convite para o aniversário não chegou...).
Este também foi um ano de crescimento em termos profissionais. Aliás, em termos de atitude perante assuntos profissionais. E é um processo que ainda não terminou! Tenho a certeza que gradualmente estou a tornar-me numa cabra fria e um bocadinho calculista. E quero ser ainda mais. Tenciono continuar a ajudar o mais possível, mas não deixo que me lixem... ou que o façam e não haja uma retaliação! Tenho vindo a aperceber-me que talvez tenha mais influência por ali que pensava e que se aquilo crescer como deve, eu tenho boas perspectivas. Percebi também que não sei o que quero fazer, o mais certo é nunca ter sabido, mas sei que quero fazer alguma coisa. De preferência algo que importe. Quero fazer falta!
Em termos familiares... acho que foi um ano como tantos outros, com a diferença que a relação com a minha mãe, apesar de ter altos e baixos, melhorou consideravelmente! Secalhar, com o tempo, ainda vamos conseguir dar-nos sempre bem! A minha princesa é linda, amorosa e terrivelmente mal educada quando está para aí virada! Mas é a minha princesa e eu amo-a exactamente como ela é!
Vi altos e baixos em relações no decorrer deste ano. Vi relações que começaram, outras que acabaram, outras que se mantiveram. E vi a minha incapacidade de ter uma relação. De me entregar a alguém. De amar. E ainda não a aceitei. Mas não a consigo alterar. E dói um bocadinho pensar que alguem que sempre teve uma vertente familiar tão forte, seja incapaz de criar uma família. Do alto dos meus 25 anos (fuck, i'm getting old!) sinto que sou uma velha. Não no sentido etário, mas no sentido de ter uma alma velha. Aparentemente, não consigo descontrair. Tenho sempre a cabeça a mil, cheia de sonhos que nunca chego a realizar. E sei que esses sonhos são muitas vezes possíveis, que bastava ter a coragem de ir em frente e tentar. Arriscar dar umas valentes cabeçadas. Mas não o faço. E continuo a viver num mundo de sonhos e fantasias que só eu conheço. E que não consigo partilhar com ninguém, porque até eu os acho ridículos.
E sei que tenho amigas fantásticas, que adoro e em quem confio, mas na maior parte das vezes sinto que isto é tudo tão ridículo e pequenino, que opto por não contar. Porque há coisas bem maiores e mais importantes. Sei lá... Por exemplo... problemas a sério?! E sei que aquelas que tiveram pachorra para chegar até aqui vão chamar-me alguns nomes menos simpáticos, mas mais vale contar tarde que nunca... Ou não?
Em 2006 espatifei o meu carro. Mesmo. E por pouco não me espatifei a mim também. Não foi boa a sensação e não morria de amores por a sentir de novo. E não sei até que ponto não me espatifei mesmo. Pelo menos um bocadinho em mim foi-se. De certeza. Recomendaram-me que mudasse de carro. Que é resolução que transita para 2008 por questões burocráticas. Mas nem por isso é resolução que custe menos... Materialista, eu sei, mas separar-me do popó custa muito!
Do popó e do telemóvel que me fanaram no metro. O seguro bem deu outro, mas não é a mesma coisa. Não sei explicar, mas foram muitas sms com o outro. Muitas horas passadas juntos. Mas como tantas outras coisas, é passado! Mas é uma introdução boa para dizer que eu não consigo deixar o passado onde ele pertence. Deixá-lo lá atrás, enterrá-lo, esquecê-lo... Fugir dele? Essa estratégia descobri que não funciona! Já tentei fugir de muitas coisas, mas com sucesso... acho que de nenhuma. E soube recentemente que uma das coisas que mais temia do meu passado alcançou-me. E atingiu-me. Em cheio! E que não vou conseguir fugir-lhe. E que tenho de a enfrentar no ano que se aproxima. E que tenho de encontrar forças para isso num sítio que ainda não conheço. Ou talvez conheça, mas hoje as hormonas não estão a ajudar e sinto-me muito pequenina e frágil. A precisar de colo.
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E agora que fiz uma pausa para não me passar e olhei para a TV vi o Keanu a dar um daqueles beijos a fingir que parecem muito a sério e pensei "eu também quero". Mas como é que se arranja um Keanu na vida real? Um a sério! Continuo a achar que o meu ficou lá no passado. E que nunca aconteceu porque eu não tentei na altura certa. E que esse pedaço de mim nunca vai sarar. Porque nunca vou saber o que poderia ter acontecido se não tivesse tido medo.

E é isto! Sei que me esqueci de montes de coisas, que fui demasiado explicita noutras. Peço desculpa. Pelo desabafo. Pelas ausências que sei que tenho.

Para 2008 espero... algumas das coisas já escrevi acima, mas a principal... talvez seja estar no próximo ano, por esta altura, a fazer um balanço. Espero que um bocadinho mais feliz que este.

FELIZ ANO NOVO!

4 comments:

Anonymous said...

"Aparentemente, não consigo descontrair."
Isso é a frase que me surgiu na mente em certos momentos deste ano que tá a poucas horas de bazar...

Mas olha, que posso dizer: li o comentário todo e fiquei preocupada com o facto de achares que os teus problemas são pequeninos demais para os partilhares. E os meus, costumam ser grandes? NÃO! E eu partilho? SIM! Por isso vê lá se não guardas tudo ai dentro dessa carapaça que esta tartaruga que te escreve tem espaço na dela para os teus probleminhas!

Gostaste da metáfora da tartaruga? Sim, eu também me escondo e fugo da realidade e sonho acordada e depois dou cabeçadas, ou tenciono dar... A diferença é que percebi que se esticar as patas para fora da dita, bom, uma de cada vez e deixa tar o focinho escondido que ainda não é hora de saltar cá para fora... ia eu dizendo: percebi que esticando uma patinha de vez em quando é uma boa estratégia para me lançar ao mar! Quando te encontares em alto mar, olha, dá às barbatanas!

Foi este o conselho de uma amigo meu já lá vão uns anos: não te esqueças de dar à barbatana pois vivemos num mar povoado de tubarões!

Bom, acho que agora fui eu que comecei com um chorrilho interminável de disparates. Mas tu já tás habituada e quem não quiser que não leia.

Continuando: tens que me ensinar a ser fria e calculista no trabalho porque eu continuo a ser a parva de sempre. Todos me f**** (passo a expressão) e eu ainda agradeço. Por falar em trabalho, acho que o 2007 fica marcado, para mim, como o ano em que me dia despedindo, em que bati o pé e enfreitei uma direcção de homens feios e maus! Também não foi bem assim, mas percebi que lutando conseguimos mais do que nos querem dar. E percebi também que, afinal, só sentimos mesmo falta de algo ou alguém quando estamos prestes a perder-lo. E eu senti, e como não gostei da sensação de vazio e distância decidi lutar com força. E parece que deu resultado.

O meu ano é marcado, e para mim é o momento de 2007 (desculpa Ju!), pelo casamento da minha mana! Foi lindo, correu tudo maravilhosamente bem. Só falhou a marcha nupcial. Mas como o pianista parecia ser boa pessoa até se desculpou!

Bom, e agora vou jantar que já tocou a corneta a chamar as tropas. E eu cá em casa sou só aspirante, tenho que seguir as ordens do meu capitão!

Beijos enormes para quem teve paciência para ler este comentário e em especial para ti!

Susanita

Artemysa said...

Feliz ano novo!!!

bastard_o said...

a parte boa de 2007 é q... já passou! a parte má...é que tb já passou! acho q não sou capaz d fazer posts/comentários assim tão grandes, mas vou tentar!! em relação aos problemas,eles têm a exacta dimensão que nos, q os temos, lhes damos, e qto a isso estamos conversadas!nada é demasiado grande ou pequeno... acho q vcs sabem como eu gosto de tartarugas, nao só da carapaça, mas do seu ritmo de vida, q tendo a imitar permanetemente...é mau qdo o mundo passa por nos a 100 a hora, mas é bom qdo vamos esticando uma pata a seguir a outra na mais pura da descontra... ah, e a parte do ter medo de arriscar, bem, todos temos, mas nao arriscamos sozinhos e p o medo surgir é pq temos consciencia das consequencias q podem ou nao haver(o q é bom!)...mas essas n passam d hipoteses,logo n sao motivo p deixar q o medo vença...nem falando da dor q o medo pode provocar em terceiros(e aí, sei tristemente do q falo). em resumo...na duvida...é chinguar!!(nova expressao q c o tempo saberão o q quer dizer!;)
epá, será q já escrevi o suficiente?
bjos cheios d esperança em 2008!!

Anonymous said...

Não sou muito dada a balanços anuais, mas desta feita o ano de 2007 ficou bem marcado para mim, infelizmente por más razões. E por isso semanas antes de terminar, já eu o queria ver pelas costas...
Por outro lado, nunca fui pessoa de sobrevalorizar os aspectos maus da vida, muito pelo contrário, e tenho perfeita noção de que apesar de tudo, muitas coisas boas aconteceram, e muitas das coisas más acabram por ter um fim positivo.
Consegui realizar alguns sonhos, consegui manter o contacto com amigos, apesar de não tão frequentemente como gostaria, consegui sobreviver a todo o stress diário a que fui submetida, só isto já é muito bom!
Fui à praia, fui a concertos, passei os meus momentos de "quality time" com a família, dei umas gragalhadas com os amigos, verti umas lágrimazitas de alegria por uma união à qual desejo as maiores felicidades (sim Ju estou a falar de ti!), sei lá, provavelmente muitas mais coisas de que agora não me lembro...
Também fiquei com assuntos, AKA problemas, por resolver, alguns graves, mas não o hão-de ser eternamente!
Sei lá, que dizer mais...

UM ANO DE CONCRETIZAçÕES PARA TODAS!!!!! À boa maneira tartaruguesa, como diz bastard_o, na descontra, pondo uma patinha á frente da outra de cada vez, espreitando de vez em quando... e sorrindo qb.

Bjs

nikita