Saturday, March 03, 2007

Leituras avulso

"... continuava a brincar com a corte do chapeleiro, convencida que ele um dia conheceria outra rapariga mais pelos ajustes e partiria em rumos mais proveitosos. Entretanto, sentir-se desejada e apreciada bastava para queimar a solidão e a nostalgia de tudo que tinha deixado para trás."
in A sombra do vento, Carlos Ruiz Zafón
Este livro não foi exactamente escolhido por mim na hora de o comprar. Mas ainda bem que lá estiveste comigo! Estou a gostar muito! É um romance sombrio e triste q.b. E encontrei lá este pedaço de sabedoria. Que me tocou de uma maneira que não sei explicar. Ou que sei e não quero. Porque dizê-lo só ia reforçar uma coisa que já sei, mas que continuo a não aceitar.
É tão mais fácil fechar os olhos e continuar em frente. Fechar os olhos e fingir que não se vê. Que não se sente... Raio da mente humana... Onde anda o botão de off?

1 comment:

Anonymous said...

O problema é que mais tarde ou mais cedo aquilo que preferíamos ignorar volta para nos assombrar e teima em não se ir embora...