Thursday, February 28, 2008

Apontamentos

"Tadinha dela, anda aqui tão perdida..."
É que nem sabes que acertaste mesmo na questão que me atormentava! Mas que raio ando eu a fazer aqui e o que vou fazer a seguir?
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O céu está cheio de nuvens cinzentas, tão espessas que acabou de sair um avião de uma delas.
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Os ursinhos da varanda estão longe um do outro. Devem-se ter chateado durante a noite.
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As fotos do placard estão com tanto pó que o guarda rios está cincento.
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Tenho de voltar (será que saí?) ao atrabalho.

Wednesday, February 27, 2008

4ª feira à tarde

E eis que, subitamente e sem explicação, os olhos se fecham durante um telefonema! Nem que a conversa fosse enfadonha, apenas não tinha nada de novo...

"Borrega, que estás quase a dormir!"

"Quem, eu? Achas???!" Ainda bem que não há videoconferência... Vou mesmo é levantar-me e beber uns cafés a ver se isso passa!



Isto de andar a jogar ao toque e foge é complicado. Especialmente quando estamos a jogar com alguém que corre muito mais que nós. Ou então quando nem queremos particularmente fugir...

Monday, February 25, 2008

Blue eyes

Porque às vezes, só às vezes, encontramo-nos perdidos a vaguear noutros olhos que não são os nossos. Mas o que lá está, aquilo que vemos, é precisamente aquilo que sentimos e somos no momento, como se de um espelho se tratasse. E depois, como não nos esperavamos ver, não percebemos se é só um reflexo de nós se é algo partilhado. Se é uma coincidência. Se é o destino....

Tuesday, February 05, 2008

Anatomia de Grey

Estive a escrever no outro blog e deixei este para depois. O chato é que começou a dar a minha série das terças feiras e agora a concentração é perfeiramente nula!
Para mais é hoje o parto da Bailey e o marido, coitadito, teve um acidente e ainda morre sem ver o filho. E ninguém lhe quer dizer nada.

Já para não falar no código preto que o Preston Burke acabou de declarar. E por falar no Burke, devo aqui publicamente assumir que do pessoal da série, é precisamente o Burke a quem eu acho mais piada! O Mc... da Meredith é engraçado, o George também e o Karev não é mauzito... Mas aquele ar do Burke convence-me!

E agora o episódio acabou e vou ficar em pulgas até ao da próxima semana!

Mas acho que não era sobre isto que queria escrever. Mas também não sei o que era... Porque não sei o que escrever. Nem sei bem se ainda sei como se escreve. Na maior parte do tempo tenho muitas dúvidas...

Já comecei esta frase uma série de vezes e apaguei sempre. Ao menos no decorrer do processo posso ir ouvindo o som das teclas. Não sei explicar, mas há algo calmante no som deste teclado, que me faz ficar um bocadinho mais feliz. Possivelmente é isso que explica a extensão dos posts feitos neste computador. O triste é que a extensão não é sinónimo de qualidade. Se fosse acho que me podia dedicar à escrita de livros e deixar-me daquilo que faço. Largar de vez o meu papel falso que me desgasta. Que não combina tão bem comigo quanto eu quereria.

Mas hoje não me apetece falar de trabalho. Nem das aulas.

Apetece-me partilhar um pensamento que no outro dia me atingiu com uma veracidade e intensidade que não deu para esconder. Foste tu miga, que me leste via Msn. E agora, porque estou na fase livro aberto, vim publicar, para que não sejas só tu a saber.

Na maior parte do tempo, sinto-me muito sozinha. Mesmo que esteja rodeada de pessoas, essa sensação permanece comigo. Bem sei que muitas vezes sou eu que, mesmo involutariamente, faço por estar sozinha, mas é algo que não consigo alterar.

E julgo que isto não é algo que vá passar. Desconfio que faz parte do meu DNA, que veio nalgum gene altamente dominante.

Ou então não vai passar porque não sei como é estar sem ser sozinha (acho que vcs já perceberam bem ao que me refiro).

Podia continuar esta divagação, ir por caminhos já explorados, escrever palavras repetidas. Mas o tema já me cansa. Já pensei sobre ele tudo o que podia e mais do que devia.

Vou-me deitar e tentar não sonhar. É cansativo demais para o que agora sou.